Rebeldia(s) na(s) escola(s)

Já aqui escrevi que a situação da indisciplina, violência e outras rebeldias nas escolas tem de ser travada; e não me parece que seja com a vídeo-vigilância (embora possa ajudar). As situações que tenho tido conhecimento e as que a comunicação social têm revelado (ver por exemplo a da foto abaixo do Jornal i onlinecarregar na foto para ler notícia completa) revelam uma situação insustentável.

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Não será preciso ser visionário para perceber que se não forem tomadas medidas a situação tenderá a agravar-se e só será incluída ou considerada na agenda política quando existirem situações de enorme gravidade (e que sejam divulgadas publicamente)!

Para quem desconhece esta realidade, importa aproveitar para clarificar que muitas (a maioria no ensino público?) salas de aula hoje, para a maioria dos Professores, são difíceis de gerir e controlar. Ou por não cumprirem as mais elementares regras de trabalho e convivência, como estar em silêncio alguns minutos ou no lugar, ou por insultos aos colegas e docentes ou mesmo por boicote psicológico e físico ao trabalho proposto tudo vai sendo permitido aos alunos nas aulas sem que o Professores vejam a sua autoridade reconhecida.

Pergunto: Que educação se poderá fazer nestas condições? É POSSÍVEL EDUCAR?

Que poderemos todos fazer?

Medidas que avanço:

– Acompanhar e adoptar acções concretas e exequíveis que outros países tomaram ou estão a ponderar fazer, como por exemplo a nossa vizinha Espanha.
– Mudar os estatutos, como o do aluno e os regulamentos das escolas / agrupamentos, por forma a que os incumpridores (sejam alunos, pais, professores, …) não continuem impunes.
– Proporcionar (talvez até antes de lhes dar o Rendimento de Reinserção Social) aos pais formação sobre o seu papel e competências parentais e responsabilizá-los depois por actos continuados de indisciplina ou delinquência dentro das escolas.
– Formação de Professores para nova(s): visões do currículo, de estratégias de ensino / aprendizagem, de recursos com destaque para as TIC, de bases e acções na gestão de conflitos, de propostas para so alunos poderem  superar as suas dificuldades de aprendizagem, …