Élios Longo de Oliveira

FotoEliosLongoOliveira ÉLIOS LONGO DE OLIVEIRA, também conhecido por LELO, artista plástico talentoso, nasceu em 1949, em Álvares Florence, numa cidade do interior de São Paulo. Reside em Mato Grosso do Sul, há mais de trinta anos com verdadeira paixão pelas terras férteis de muita boiada no campo e com um pantanal maravilhoso como pano de fundo, que é de onde vem tanta inspiração para as suas obras. Diz que escolheu “mesmo” este chão para viver e criar. Com cores muito vivas e pinceladas fortes e aparentes – como o imortal Van Gogh – retrata a cultura regional. Dotado de extrema sensibilidade, Lelo é pintor autodidata recriando a base de acrílicos uma obra baseada em pesquisas histórico-sociais. Premiado em alguns salões nacionais e internacionais, possui acervos em diversos países da Europa como no Museu de Becchi e de Génova, na Universidade de Turim e no Vaticano, na Universidade de Évora (Portugal), no Mar Del Plata na Argentina e na sede do Governo de Okinawa, no Japão.

Segundo o depoimento do pintor: “Considero-me polivalente, senhor do meu ofício. Procuro encontrar a natureza e o mundo que me cercam com sensibilidade temperada pela vivência. Procuro retratar a gente simples, pessoas que fazem e fizeram a história e que passam despercebidas por aquele que não tem a sensibilidade apurada. Acredito no ser puro de intenção, naquele que vive valores verdadeiros e que muitas vezes se torna vítima das mazelas da vida. Minha arte, mesmo com enfoques regionais, apresenta o ser com características universais. Sob o meu ponto de vista, os problemas do homem daqui não são lá muito diferentes dos problemas daqueles que vivem em outros confins. É o homem na luta com a vida e experimentando suas fantasias, que me absorve, fora de qualquer espaço ou tempo determinados. Gosto de andar muito e em minhas observações adquiro imaginação para passar para tudo nas telas. Minhas cores variam do forte ao suave. Estes extremos estão em consonância com meu estado de espírito momentâneo. Conheço várias técnicas e tenho facilidade no manuseio das tintas e dos pinceis. Sou contra o modismo e sinto-me no direito de ir e vir, transportar-me do presente para o passado e vice-versa. As cores e as linhas possibilitam, enfim a materialização dos meus sonhos e emoções diante do movimento social. A arte não pode ser passageira. Minha produção é constante e como artista vou conquistando espaços em várias paredes, rompendo divisas, participando do cotidiano de várias pessoas. O que eu tenho é viver e fazer as pessoas sentirem intensamente a vida a partir das minhas telas.”

 Retirado de: http://www.jornaldacidadeonline.com.br/leitura_artigo.aspx?art=133

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