2014

Dezembro

Instituição proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Pintura
Título – Tango
Autor – Teresa Trigalhos
Data – 1996
Técnica – Óleo sobre tela
Medidas – 142 x 176 cm.
Nº inventário – UA-P-84
 
 TEREZA TRIGALHOS nasceu em Paços de Ferreira em 1952. É licenciada em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, tendo participado em diversas viagens de estudo por Espanha, Suíça, Inglaterra e Estados Unidos, onde aprofundou o seu reportório formal e temático. Tudo na pintura de Tereza Trigalhos nos remete para as dicotomias e para o radicalismo dos excessos: a forma e a cor, a dinâmica do gesto e a composição antropocêntrica, a mediunidade entre o real e o transcendente… As histórias que ela sintetiza, fruto aleatório de muitas divagações pictóricas, têm nas personagens que levitam nos seus quadros, o suporte ideal para sentimentos necessariamente fluidos e abrangentes. A pincelada larga e o movimento que esta imprime na tela, constituem características marcantes da sua obra. Participou em inúmeras exposições colectivas, a nível nacional e internacional, e realizou mais de quarenta exposições individuais em Portugal, EUA, Brasil e Espanha. Está representada em diversas colecções institucionais e particulares, pinacotecas, museus e galerias nacionais e internacionais (Espanha, França, Itália, EUA e Brasil).
 
Retirado de: http://movimentoartecontemporanea.com/artistas/27/
 

Novembro

Instituição proprietária – UA-ML-G-79Universidade de Aveiro
Categoria – Gravura
Título – Sem título
Autor – Guilherme Parente
Data de impressão – 1974
Numeração – 55/200
Edição – Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses
Medidas – 76,5 x 56,5 cm.
Nº inventário – UA-ML-G-79
Técnica – Litografia a 3 cores.
 
Faz parte de uma coleção de gravuras editada pela Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses (SCGP), pioneira no fomento e reabilitação da arte da gravura em Portugal no séc. XX. Esta coleção foi doada por Francisco Madeira Luís e é composta por 257 gravuras.
 

Outubro

Instituição proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Discos 78 rpm
Tipo de material – Goma-laca
Título – Comicio Republicano N Aldeia: Excentrico
Intérprete – Eduardo Barreiros e coros
Local de edição – [França]
Editora – Disque pour Gramophone
Data – [1908]
Nº de editor – G.C.-61258
Nº de matriz – 6392h
Doador – José Moças
 
No dia 5 de outubro comemoram-se 104 anos de República Portuguesa. Como forma de relembrar este marco da História de Portugal destacamos, este mês, um disco da coleção José Moças que contém uma gravação de 1908 intitulada “Comicio Republicano N Aldeia”, onde é visível a agitação popular desses tempos. Trata-se de uma obra sonora de teatro declamado gravada no período final da monarquia.
Nesta gravação, sensivelmente 2 anos antes da proclamação da República, ouve-se o som de La Marseillaise (hino nacional da França), uma canção revolucionária que adquiriu grande popularidade durante a Revolução Francesa, ficando conhecida como A Marselhesa. Neste teatro declamado, elevam-se vozes masculinas e femininas lançando vivas à República, aos deputados e ao republicano “Zé Luís”, que discursa no comício. Trata-se de uma encenação de situações da época, sérias e humorísticas, assim como de uma tentativa de reprodução de certos acontecimentos como o da luta pela implantação da República.
 

Setembro

Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Cerâmica (porcelana)
Denominação – Serviço de café (incompleto): leiteira, cafeteira, chávenas e pires.
Data – 1924 – 1947
Fábrica – Vista Alegre
Dimensões – alt. 19,5, larg. 17 cm.; alt. 14,5 cm, larg. 12,5 cm.; alt. 3,5 cm., diâm. 7cm.; diâm. 11 cm.
Nº inventário – UA-ML-C-20
 
Peças moldadas. Leiteira e cafeteira de formato cilíndrico ligeiramente afunilado até ao bocal. Pega e bico lateral de formato triangular. Tampa de encaixe com pega cilíndrica. Decoração com círculos interligados em tons de preto e laranja. Pegas e bico preenchidos com pintura laranja.
Pires e chávena de formato circular com decoração similar às peças anteriores. Pega da chávena preenchida com pintura laranja e pires contornado com filete laranja.
 
 

 Junho 

Instituição proprietária Universidade de Aveiro
Categoria – Gravura
Título – Sem título
Autor – Thomaz Mello
Data de impressão – 1984
Numeração – 27/200
Edição – Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses
Medidas – 74,5 x 56 cm.
Nº inventário – UA-ML-G-137
 
Serigrafia a 3 cores. Faz parte de uma coleção de gravuras editada pela Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses (SCGP), pioneira no fomento e reabilitação da arte da gravura em Portugal no séc. XX. Esta coleção foi doada por Francisco Madeira Luís e é composta por 257 gravuras.
 

Maio 

Instituição proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Material gráfico
Subcategoria – Cartazes
Título – 1º Maio 100 anos
Data de edição – 1986
Medidas – 68 x 49 cm.
Nº inventário – CT- ML-II-1948

 

 

 

 
 
 

Março

Inst. Proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Cerâmica
Subcategoria – Cerâmica de equipamento
Denominação – Pote de cerâmica
Fábrica – S. Roque (Aveiro)
Data – séc. XX
Dimensões: Alt. 19 cm; diâm. 13 cm.
 
 
 
 

Fevereiro

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Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Instrumentos musicais
Subcategoria – cordofones
Denominação – Alaúde
Data de fabrico – 2002
Violeiro  – Joaquim Domingos Capela
 
Costas em nogueira americana. Tampo em pinho dos Alpes. Braço e cabeça revestidos com folha de ébano. Verniz à base de álcool e goma laca, excepto o tampo polido com cera.
Afinação: FÁ, SOL, DÓ, FÁ, LÁ, RÉ, SOL 
 
Pertence à coleção de instrumentos musiciais doada por Joaquim Domingos Capela à Universidade de Aveiro em dezembro de 2013.
 

Janeiro

Inst. Proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Cerâmica
Subcategoria – Cerâmica de equipamento
Denominação – Bacias ratinhas
Data – séc. XIX – XX
 
Os Ratinhos e a Faiança Ratinha
O nome Faiança Ratinha deve-se à utilização desta louça por beirões serranos, conhecidos por Ratinhos, que se deslocavam sazonalmente para trabalhar nas herdades alentejanas durante a época da ceifa. Era um trabalho árduo, recompensado pelo pagamento final que ajudava na alimentação da família até à próxima colheita.
Nas suas migrações sazonais, os Ratinhos transportavam nos alforges estas faianças, que utilizavam nas refeições e que posteriormente serviam como moeda de troca por outros produtos, como trapos e panos que serviriam para tecer mantas com que se agasalhavam nas noites de inverno. Por este motivo eram também apelidados de “troca-trapos”.
O termo Ratinhos, adquiriu o significado de rústico, grosseiro e serviu também para designar esta faiança, fabricada em pequenas oficinas populares com meios técnicos rudimentares e destinada a consumidores de poucos recursos. A sua produção decorreu entre o século XIX e a terceira década do século XX.
A decoração era diversa: motivos zoomórficos, vegetalistas, geométricos e mais tarde figuras humanas (populares ou fantásticas). O seu vidrado pobre em estanho e a decoração esponjada e a pincel, contrastava com a outra faiança fina produzida nas olarias de Coimbra.
A Faiança Ratinha, tão agradável pela sua simplicidade, cores vibrantes e ornamentação, é atualmente valorizada no conjunto da produção cerâmica coimbrã.
 
 
 
 

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