100 anos depois

A propósito dos cerca de 100 anos da última grande pandemia (a então denominada gripe espanhola) aqui apresento, da excelente comparação que o jornal Público proporcionou com o título “Os ecos da gripe de 1918 não param de crescer“, um parágrafo:

Quanto ao desenvolvimento da doença, a pneumónica e a covid-19 mostram características semelhantes, porque ambas afectam as vias respiratórias, degenerarem em pneumonia e podem ser mortais, lembra no mesmo artigo o britânico Mark Honigsbaum, autor do livro The Pandemic Century: One Hundred Years of Panic, Hysteria and Hubris (2019). Os dois vírus são, no entanto, agentes patogénicos muito diferentes: “Apesar de ambos se espalharem por via respiratória através de gotículas de tosse ou de espirros, os coronavírus não se transmitem muito eficientemente como aerossóis como vemos na gripe. De facto, pensa-se que o SARS-CoV-2 não apresenta risco a distâncias maiores do que dois metros. A forma principal de transmissão parece ser o contacto social prolongado, tal como acontece nas reuniões de família.”  

Esperemos que esta que estamos a viver não tenha as 3 vagas que a anterior proporcionou no nosso país e os efeitos que se conhecem!

Munique, Agosto de 2019

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