“As crianças sabem muito”

Este título é da crónica de hoje do Professor Daniel Sampaio no Jornal Público.

Da mesma destaco aqui algumas ideias que partilho, sendo algumas delas já aqui defendidas:

  • “Com frequência se ouve dizer que as crianças e adolescentes nada sabem, que só querem brincar ou perturbar a sala de aula.”
  • “Os professores esforçam-se cada vez mais, ensaiam novas “estratégias”, mas a burocracia ministerial e a indisciplina crescente deixam-nos exaustos.”
  • “Em vez de se cuidar da relação com os alunos, acolher a sua diversidade e enaltecer a singularidade de cada um, optou-se por um modelo massificado, em que se ensina para o aluno “médio”, esquecendo que os ritmos de aprendizagem são diferentes e a heterogeneidade é a regra da sala de aula.”
  • “… os alunos sabem muitas coisas e têm bastante curiosidade para saberem muito mais. As crianças, quando ingressam na escola (seis anos), já adquiriram todas as aptidões características do ser humano…”
  • “O problema é que entidades responsáveis promoveram uma escola sem rumo, sem projecto e sem identidade.”
  • “A grande mudança a fazer não pode estar apenas no reforço das “disciplinas estruturantes”(?), mas tem de centrar-se numa relação de autoridade firme e respeito recíproco entre professor e aluno, a base segura para a construção da aprendizagem.”

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