Em jeito de balanço de 2020, quase todo dominado pela pandemia, aqui se colocam e destacam alguns momentos, frases e produções:
- Comunicação. “Sem a presença do outro, a comunicação degenera em um intercâmbio de informação: as relações são substituídas pelas conexões, e assim só se conecta com o igual; a comunicação digital é somente visual, perdemos todos os sentidos; vivemos uma fase em que a comunicação está debilitada como nunca: a comunicação global e dos likes só tolera os mais iguais; o igual não dói!” (entrevista do Filósofo Byung-Chul Han ao El País);
- Melhor filme: Mulherzinhas de Greta Gerwig (https://www.timeout.pt/porto/pt/filmes/os-melhores-filmes-de-2020);
- O último livro de Isabel Allende: Mulheres da Minha Alma (Porto Editora), que é mais um ao seu estilo pessoal e biográfico, centrado sobretudo no feminismo.
- A relevância, nomeadamente educativa, que assumiu ainda mais a dimensão das atitudes / valores e das capacidades de pensamento para face face, entre outras, à desinformação crescente. Vejam-se, a título ilustrativo, os artigos: “À roda dos valores em Portugal: os valores humanos durante a infância e a adolescência” (https://www.publico.pt/2020/12/27/sociedade/noticia/roda-valores-portugal-valores-humanos-durante-infancia-adolescencia-1943868) e novo Livro sobre “Pensamento crítico em Universidades Ibero-americanas: Percursos educativos e perspetivas de formação (artigo abaixo e https://blogs.ua.pt/cidtff/?p=34387);
- Melhor série documental: Sex & Love around the world – “Um olhar contextual e aculturado sobre o modo como adultos de seis grandes cidades celebram o amor e o sexo, numa reportagem da jornalista da CNN, Christiane Amanpour” (https://www.netflix.com/pt/title/81011682).