Diferentes notícias de educação

Nos últimos meses têm sido publicados relatórios, comunicados e notícias na comunicação social sobre educação, quer a nível nacional, quer internacional. De entre estas destaco:

-O relatório “Avaliação das Aprendizagens dos Alunos do Ensino Secundário” da Inspeção-Geral de Educação e Ciência (IGEC), o qual aponta que 83% das escolas e colégios portugueses inflacionam as notas internas dos seus alunos. Todavia também se aponta que, em relação aos anos anteriores, as mesmas instituições reduziram os desalinhamentos entre as classificações internas e as dos exames nacionais.

-Começam a ser divulgados, a partir de várias fontes, dados sobre a falta de professores em Portugal, especialmente a Matemática, a Português, a Ciências Naturais, a Física e Química e a Geografia. Do mesmo modo, o relatório da OCDE divulgado recentemente salienta: “… os professores portugueses têm em média 49 anos, mais cinco que os 44 em média nos países da OCDE que participam no TALIS.
O nível de envelhecimento da classe docente, uma das batalhas dos sindicatos em Portugal, é notório também nas comparações internacionais: o relatório indica que quase metade dos professores portugueses (47%) tem 50 anos ou mais, contra a média de 34% da OCDE. […] Isto significa que Portugal terá que renovar um em cada dois professores ao longo da próxima década”, aponta o relatório.”

-O jornal The Guardian, do Reino Unido, noticia, a partir de dois estudos divulgados, o mal-estar vivido nas suas universidades. Dois dados se destacam: (i) os docentes estão frequentemente isolados e ansiosos, num sistema que consideram ser movido por metas financeiras; e (ii) nos últimos dois anos quase quatro em cada 10 pensaram deixar o trabalho por questões de saúde. E em Portugal, como será?

-A notícia tem sido recorrente, mas a  TVI24  voltou a salientar que para os alunos no Japão ir à escola significa participar também em atividades da rotina escolar como varrer o chão, limpar as casas de banho e servir o almoço a outros colegas e comunidade. Será uma possível solução, por exemplo para a nova área de “cidadania e desenvolvimento?

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