Plágio e Internet

Vale a pena ler o estudo da “coordenação do EU Kids Online Portugal” sobre as pesquisas que os alunos Portugueses fazem na internet. Um resumo da notícia está também em alguns órgãos de comunicação social, como: http://www.publico.pt/Tecnologia/internet-alunos-plagiam-cada-vez-mais-para-trabalhos-escolares_1421717

Alguns destaques deste estudo:

-“as crianças e jovens recorrem cada vez mais à Internet para fazerem os trabalhos escolares;

-muita dessa pesquisa é um plágio;

-muitos estudantes pensam que fazer uma pesquisa é “escrever o tema no google, ver o que aparece”;

-“Os pais portugueses vêem com muito entusiasmo o acesso dos filhos à Internet, porque consideram a Internet como meio de aprendizagem.”

Comentários?

2 comentários em “Plágio e Internet”

  1. Respostas rápidas:
    -”as crianças e jovens recorrem cada vez mais à Internet para fazerem os trabalhos escolares; – Ai sim, que bom. Ainda bem.

    -muita dessa pesquisa é um plágio; – Porquê?

    -muitos estudantes pensam que fazer uma pesquisa é “escrever o tema no google, ver o que aparece” – E também não é?

    -“Os pais portugueses vêem com muito entusiasmo o acesso dos filhos à Internet, porque consideram a Internet como meio de aprendizagem.” – E não é?

    Como tudo o que nos rodeia, que é construído pela ciência/tecnologia merece ser analisado em termos de potencialidades versus riscos contra a humanidade. Por isso as minhas respostas rápidas que vão ao encontro da necessidade de recorrer às TIC como forma de construção de conhecimento. Todavia sejamos críticos à sua utilização, por isso para além de desenvolvermos competências tecnológicas temos necessariamente que desenvolver competências no domínio de capacidades de PC, potenciando aos nossos alunos capacidades de serem críticos sobre o seu próprio domínio nas TIC, matizado pela ética. E senhores professores não deixem de recorrer às TIC como mais um recurso à aprendizagem. Ensinem os alunos a incorporarem a sua alma nos textos que vos entregam, que mais parecem tecelagem de verdadeiros conhecimentos de corte e colagem, como se de uma aula de bricolage se tratasse. A culpa não está nas TIC, nem muito menos nas crianças/jovens… Está na ausência de criar condições (e SABER COMO FAZÊ-LO) onde se potencia o cunho pessoal , na forma como cada um se identifica com o que produz, com o que escreve, discute e diz. Já no meu tempo, no tempo sem google, os livros, as tardes na biblioteca também poderiam ter sofrido de plágio. Alguém disse: «blá, blá, blá» seja pela internet, seja pelo papel, mas meu amigo, como SE vê nesse blá,blá,blá? Essa é a grande diferença. Construir conhecimento para potenciar metamorfose. Se assim for não há plágio que resista!
    Mas quanto aos EE/pais versus internet versus segurança aí a conversa é outra, que caminha no mesmo discurso do Panda, do babyfirst, dos DVd’s, playstation e afins. Não comprem babysisters tecnológicas, deitando a culpa ao pobre do PC (computador). Reencontrem-se como EE/pais educadores, responsáveis. Eu faço a minha parte e bem sei o quanto é difícil.

  2. Elisabete

    Obrigado pelo seu contributo.
    As sua “respostas rápidas” merecem alguns comentários / acrescentos:
    -“muita dessa pesquisa é um plágio; – Porquê?” porque se copia sem referência das fontes!
    – a internet pode ser uma fonte de consulta e como tal de aprendizagem, se houver essa intencionalidade e orientação!
    Quando ao resto estamos de acordo que é preciso mudar papéis e focara atenção no desenvolvimento de capacidades de pensamento crítico, como as que se referem à avaliação da credibilidade das fontes usadas!

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.