Sós… por opção…

Não são  homens que estão temporariamente sós mas gente que está só por opção… A ponto de se falar de famílias unipessoais, se tal conceito paradoxal faz sentido. Discussões sociológicas à parte é uma tendência importante a nível mundial que cria necessidades e mercados. O Público dedicou recentemente um interessantíssimo artigo ao tema.   São jovens em início de vida, solteiros por opção, viúvo/as… Perfazem já 20% das “famílias” em Portugal, de acordo com as mais recentes estatísticas. Um crescimento de quase 40% em relação ao último censo de há 10 anos atrás mas que nos deixam ainda assim abaixo dos cerca de 30%  de lares na Europa ou dos 27% nos EUA, onde já metade dos adultos não são casados. Os impactos? No Brasil as vendas de refeições prontas a consumir duplicou nos últimos 5 anos e vale hoje mais de 1000 M€. A venda de sopas triplicou. Que outras necessidades não satisfeitas apresentam estas pessoas? Que estratégias para as superar?… Para os interessados no tema recomendo ainda um recente artigo da Economist.