Reverte e a inovação

Reverte é um dos meus autores favoritos… Um contador de histórias de capa e espada como já não há e um cronista de pena ainda mais implacável que a espada de Alatriste e de linguagem mais desbragada que “un soldado de los tercios viejos” … Convoco-o a este blog pela sua crónica “El armario del tío Gilito” (O armário do tio Patinhas) que pode ler neste link… É um testemunho em primeira pessoa da reação de um consumidor a uma certa inovação superficial e supérflua, e uma descrição de  um dos obstáculos e riscos da inovação: o quebrar dos laços afectivos que ligam o consumidor e o produto…  Como balancear correctamente o anseio dos consumidores por novidades não traindo a ligação que eles têm com o produto?…

Mas é também uma crónica sobre os mecanismos de uma sociedade de consumo que é mais uma sociedade do desperdício… Voltaremos a este tema em breve para falar de obsolência programada…