«Numa das primeiras reuniões da Comissão Instaladora, a minuta indicia que se teria tratado, entre outros assuntos, da definição do ex-libris da UA. Como se entende este seria o primeiro passo para o reconhecimento interno e externo da UA. Em Maio de 1974 estaria decidido o símbolo, porque acrescentava-se a hipótese da introdução de uma legenda ou símbolo no livro-águia. Finalmente, em 26 de Outubro de 1976, a insígnia Theoria, Poiesis, Praxis, foi aceite pelos membros da CI, proposta pelo professor Doutor Miguel Baptista Pereira, assim como o arranjo da mesma da autoria do Arquitecto Trabulo.
- Reuniões da Comissão Instaladora da UA – anos de 1974 e 1976
As informações sobre as características e o grafismo do símbolo não transparecem das actas das reuniões da CI. As cores, cuidadosamente escolhidas, e que aparecem impressas nos diplomas e desdobráveis, criavam uma forte impressão, imposta pelo negro da ave, o recorte do livro, a esfera armilar, adornados a prata, ouro-bronze e vermelho (…). A ave desenhada, o grifo, aproxima-se, deliberadamente das armas de Aveiro. Esta utilização de símbolos da cidade reforçava a ideia e o objectivo definido desde a fundação da UA – a aproximação ao espaço envolvente em que a UA se insere – a urbe.»
AMORIM, Inês – História da Universidade de Aveiro: a construção da memória : 1973-2000. Aveiro: Universidade, 2001. p. 161-162.
- Primeira insígnia da UA – ano de 1976