III Jornadas Open Source

Este ano as III Jornadas de Open Source, realizadas no passado dia 15 de junho, decorreram  no Instituto Politécnico de Viseu, instituição acolhedora e parceira da BAD na realização do evento.

Desde a sua primeira edição que as jornadas tem sido um momento de partilha de experiências na adoção/implementação de sistemas em código aberto, adaptados à realidade de cada instituição de memória (bibliotecas, arquivos e museus).

As jornadas iniciaram os seus trabalhos com o preenchimento de um questionário de apoio à ” Global Vision”, iniciativa levada a cabo pela IFLA (Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias) cujo objetivo é a definição de um caminho de futuro unido para os bibliotecários.

A todos os presentes foi solicitado o seu contributo para o que pretende ser um conjunto de ideias que permita à IFLA planear o futuro, criando planos estratégicos e de ação que permitiram solidificar e unir o sector.

Este ano, o evento debruçou-se essencialmente sobre a mudança de paradigma, olhando para as plataformas de open source, para arquivos, bibliotecas e museus como um investimento a médio/longo prazo.

Da parte da tarde, houve sessões paralelas de arquivo, biblioteca e museu que se debruçaram na apresentação das plataformas adoptadas pelas instituições nas suas instituições de memória.

Na sessão relativa aos arquivos, cujo tema foi “A adoção de sistemas  Open source nos arquivos portugueses – desafios e dificuldades”, a implementação da plataforma AtoM  foi apresentada pela Rede de Arquivos do Algarve e pelo Arquivo Municipal de Oliveira de Azeméis.

“O uso do Open Source nas Bibliotecas de Portugal e Galiza”, apresentou o Koha como software de gestão integrada de bibliotecas utilizado na Universidade da Beira Interior, Biblioteca Municipal de Barcelos e no Instituto Politécnico de Viseu.

No que diz respeito aos Museus, cujo tema era “Ferramentas em Open Source e o Acesso Aberto em Museus – ponto situação”, a Universidade de Aveiro partilhou o trabalho realizado com o Collective Access, plataforma implementada para as suas colecções museológicas.

Ideias de que:

  • As plataformas open source promovem a sustentabilidade dos serviços;
  • Disponibilizam liberdade e controlo sobre os conteúdos, não estando presos ao formato original;
  • São sistemas que podem ser auditáveis….

Foram alguns dos assuntos debatidos.

Resumindo um pouco as jornadas, ficou claro que é necessário um compromisso das instituições, investimento nas e das pessoas, bem como a promoção das potencialidades das plataformas open source.

 

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