Category Archives: Ambiente

De regresso com os Phonebloks

E pronto… As aulas recomeçaram e já não consigo procrastinar nem mais um bocadinho… Este ano empurrei com a barriga (que lá vai crescendo com os anos) tanto quanto pude… Mas depois quando vi esta tarde este vídeo achei que era um sinal dos céus e que não havia mais desculpas… E aqui estou de volta ao I9…

Certamente que muitos de vocês pertencem ao grupo de mais de 5 milhões (!!!) de pessoas que viram este vídeo nos últimos dias, o que deveria ser um sinal para a indústria, mas não sei se entusiasmada como ela anda com a fantástica inovação dos iPhone 5c (agora às cores!!!!) [Nota para os que não me conhecem: sim estou a ser irónico… Bazinga!!!] é capaz de não captar a mudança de paradigma que se aproxima. Já fiz aqui um post sobre obsolência programada, que vale a pena ser revisitado, para explicar porque é que hoje os eletrodomésticos em geral e aparelhos eletrónicos em particular são feitos para não serem reparáveis… Mas senhores, foi assim que a Dell superou a concorrência no mercado dos PCs… Criando soluções modulares e personalizadas por contraponto à rigidez de oferta das outras empresas. A Motorola morreu, a Nokia também, e a Blackberry também não anda lá muito bem… Parece que o mundo está maduro para equipamentos que sejam mais duráveis e sustentáveis e que permitam que não esgotemos as reservas de terras raras nem enchamos o mundo de lixo tóxico que nem sequer procuramos reciclar… Esta ideia é boa, precisamos que ela seja aplicada não apenas a telemóveis mas que o conceito de sustentabilidade permeie o desenvolvimento de novos produtos de uma forma geral e não apenas como tendência para aumentar o consumo… Vejam o vídeo! Actuem!…

Mc Bifana

O Rober McMath apontava o “étnico” como um dos Hot Buttons para o sec XXI. O “ambiente” era outro. A McDonalds parece apostada em tocar em todos os botões… Primeiro adotando um logo verde na Europa, para passar uma imagem mais… verde… pois…

E depois da sopa, da bica e da nata, agora adota a bifana (!)… Quando vi a publicidade também não acreditei mas é o étnico-local em ação…

Para quando o McCourato? Se calhar era melhor eu correr para o INPI a registar a ideia…

Silvex biodegradável

Vocês já sabem o quanto eu prezo a Silvex e a sua capacidade inovadora. E não é só os sacos de gelo picado para caipirinhas. Os produtos deles, apesar da concorrência internacional e de se dirigirem a uma àrea de desenvolvimento não muito fácil, são de uma forma geral muito interessantes. Depois dos sacos de plástico biodegradáveis acabam de lançar uma película aderente também biodegradável e produzida a partir de matérias primas renováveis…

Ecobertor

Gostaria de terminar este que foi o Ano Europeu de Luta Contra a Pobreza e a Exclusão Social apresentando um dos projectos desenvolvidos este ano pelos alunos de Desenvolvimento de Produtos Químicos que melhor traduz o que procuramos fazer em relação a este tema, mostrando que o desenvolvimento de novos produtos pode ser uma ferramenta de inclusão social e não apenas uma forma de alimentar a máquina da sociedade do supérfulo e do desperdício. O Ecobertor é um projecto que visou o desenvolvimento de um cobertor/mochila impermeável, feito a partir de PET reciclado, para distribuição por ONGs a sem-abrigo… Não vou entrar em mais detalhes… A ideia é preciosa e mereceria ser levada mais longe… Deixo as imagens falar por si… As últimas mostram a utilização de um protótipo…

 

Polli-Brick

Um dos melhores projectos de DPQ deste ano baseava-se no uso de garrafas de PET para a produção de cobertores para distribuição junto de sem-abrigo. Isto levou-me a prestar mais atenção a este material cheio de potencialidades e subexplorado que é o PET e a descobrir o Polli-Brick. Este é um conceito de um novo material de construção desenvolvido pela MINIWIZ  (vejam também os outros produtos da MINIWIZ) que recicla garrafas de PET refazendo-as numa nova forma que permite a construcção de paredes e de edifícios com este material. A imagem abaixo permite compreender melhor o conceito. Mais detalhes clicando na imagem ou aqui.

A EcoARK , um pavilhão na 2010 Taipei International Flora Exposition foi construido neste material reciclando 1,5 milhões de garrafas de PET.

Agora sem tubo

Continuando no tema dos papeis tissue chamam-me a atenção para um novo rolo de papel higiénico lançado pela Kimberly-Clark sem tubo o que minimiza os desperdícios… De como uma boa ideia pode ser uma coisa muito simples… Copio a notícia que me enviaram do Correio da Manhã

EUA: Papel higiénico torna-se mais ‘ecológico’

A empresa norte-americana de produtos domésticos Kimberly-Clark vai lançar no mercado dos EUA rolos de papel higiénico que têm a particularidade de não terem o tubo de cartão em que as folhas costumam vir enroladas. Entre os motivos para a experiência que terá início na próxima segunda-feira encontra-se a redução do impacto ambiental.

Segundo cálculos da empresa, os 17 mil milhões de rolos de papel higiénico produzidos a cada ano nos EUA geram lixo que seria suficiente para ligar a Terra à Lua duas vezes. Isto porque a esmagadora maioria dos consumidores não recicla os tubos de cartão.

Os novos rolos, que estarão à venda em duas cadeias de supermercados na Costa Leste dos EUA, continuam a ter um espaço no meio que permite serem pendurados da mesma forma que o papel higiénico tradicional.

Uma abordagem verde

Um dos grandes desafios do presente é o ambiente. Organizações vocacionadas para este assunto são inúmeras e as páginas delas identificam mutos dos problemas com que o ambiente se debate. Na Greenpeace chamou-me a atenção a lista vermelha de peixes (belo ponto de partida para produto virtual…), na WWF sugestões sobre como cada um de nós pode minorar o seu impacto no ambiente, na Quercus a sua campanha e a sua loja… E há muitas, muitas outras organizações que têm campanhas que podem ser interessantes pontos de partida para o desenvolvimento de produtos nesta área…