Já não faz porque entretanto nos deixou… Seria mais fácil agora dizer que lhe esquecia o aniversário (private joke)… Mas não esqueço aqueles que o cancro nos vai levando… E sonho com a contribuição que iremos dando para minorar todo o sofrimento através do desenvolvimento de novos produtos… E não tem que ser a cura para a doença… Pode ser simplesmente produtos químicos menos agressivos… Ou produtos que melhorem a nossa qualidade de vida, tragam uma pouco de felicidade, um sorriso ou bem estar a quem os usa, e façam de cada dia um dia um pouco melhor…
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Outro i9
Caí há dias em cima de um outro blog com um nome identico a este e também da wordpress. Curiosamente criado quase ao mesmo tempo, este outro i9 tem origem no Brasil. Sugiro que passem por lá, tem vários temas também aqui já abordados e outros que poderão ser do vosso interesse… (É curioso a quantidade de assuntos comuns… É difícil inovar em inovação… :-))
Herois da inovação: Paulo Pereira da Silva
Paulo Pereira da Silva, o presidente da Renova, é uma das figuras cimeiras do meu panteão de herois da inovação… Muito menos mediático do que mereceria apareceu há dias numa interessante entrevista no Expresso que vale a pena ler. Podem encontra-la aqui e mais informação também aqui. É pena que, nos media, se perca tanto tempo a discutir assuntos de interesse reduzido e figuras inspiradoras como esta sejam desconhecidas da generalidade dos portugueses…
Químicos… sem químicos
Trouxe esta para um amigo que se interessa pela divulgação da química mas não resisto a partilha-la convosco pelo que traduz de tendências sociais que afectam também de forma muito significativa os produtos (químicos… shhh…) Um estojo didático para ensinar química… sem químicos…
Isto lembra-me o agente do serviço de fronteiras que inspecionava o meu passaporte e que me perguntou onde ia e o que ia fazer… Que era Eng. químico e ia a uma conferência de química disse eu… E traz químicos consigo perguntou-me de imediato… Menti-lhe dizendo que não… Como poderia eu explicar-lhe que o ar que respirava, a água que bebia e todo o meu corpo, as minhas roupas e até o passaporte que ele segurava nas mãos eram químicos?… Não evitou que me enviasse de imediato para o “secondary control” como perigoso subversivo…
Conhecem o Starbucks? E o Peet’s?…
Se calhar do Peet’s nunca ouviram falar… Mas é um personagem curioso que está de alguma forma na génese do Starbucks e uma lição de como a qualidade e uma boa ideia não nos levam muito longe se não forem apoiadas por um bom esforço de gestão e uma vontade de conquistar o mundo. Peet’s tinha quase todos os ingredientes para ter sido um sucesso planetário… Confesso que também não conhecia a história mas contaram-ma ao passar por este quiosque… Fica como reflexão sobre as limitações da inovação…
Galão
Inovar é frequentemente apenas um novo olhar sobre as coisas familiares… E se não somos capazes de o fazer e valorizar o que é nosso é pelo menos bom sentir que outros os fazem… Fui surpreendido com esta no aeroporto de Frankfurt… (Os distraidos notem o final da primeira coluna…) Deixo reflexões mais aprofundadas para vocês… É no entanto interessante notar que a contribuição portuguesa para a… como lhe chamaremos? cultura gastronómica internacional em torno do café? foi o Galão…
Innovation everywhere
A inovação está em alta e está em todo o lado… Tinha 5 horas de ligação entre dois voos… O jogo foi descobrir quantas vezes encontrava a palavra inovação no terminal C do aeroporto de Newark enquanto esperava o voo de regresso a Lisboa…
A Ben & Jerry’s esta a oferecer gelados
Hoje nas suas lojas de San Francisco como forma de promover os parques da cidade… Se estiverem por ca aproveitem… Eu ja comi um… Quando voltar mostro as fotos…
Embrace life
E neste aqui não resisto a tornar-me eu próprio participante numa cadeia de transmissão de marketing viral… Esta campanha foi preprarada para difusão através da internet e o vídeo no YouTube tem já cerca de 3 milhões de visualizações… Desde 29 de Janeiro… Começou por ser anunciado por email, seguiu-se a informação sobre a página http://www.embracethis.co.uk/ com a contagem decrescente para a publicação do vídeo. A força natural do filme fez o resto: uma espectadora entusiasmou-se e criou um grupo no Facebook, com mais de quatro mil amigos, neste momento. No Twitter, a onda de 140 caracteres amplificou a mensagem. E por skype chegou até mim… Cliquem na imagem e deixem-se levar pela beleza, simplicidade e emoções na primeira visualização… Depois revejam para ver como se consegue criar uma campanha que mexe com as pessoas…
Adoçantes: The sweetener battle
Há um artigo muito interessante sobre adoçantes numa das últimas edições da Economist que não resisto a transcrever na íntegra. Espero que gostem
The sweetener battle. The competition to make the most natural fake sugar
Jan 28th 2010 | CHICAGO | From The Economist print edition
AMERICANS have a sweet tooth and odd expectations. They slurp caramel macchiato as coffee and believe that candy, when placed in a bowl, becomes cereal. Strangest of all, many want their beloved artificial sweeteners to be less artificial. Merisant, which makes Equal, an aspartame sweetener, declared bankruptcy in January 2009, having been caught out by changing tastes. This month the firm emerged from bankruptcy ready for a comeback. It is betting heavily on the industry’s new divine ambrosia: a fake sugar that is natural.
Artificial sweeteners, now a $1.1 billion business in the country, have been part of Americans’ diet for decades. In 1957 saccharine made its debut as Sweet’N Low; the 1980s brought aspartame in Diet Coke and in Equal’s blue packets. The arrival of sucralose in 2000 upended the market. Manufactured by Tate & Lyle and marketed as Splenda by McNeil Nutritionals, sucralose had many advantages. Unlike aspartame, it did not fall apart when baked. Splenda’s slogan, “made from sugar so it tastes like sugar”, created a natural image. By 2007 Splenda had seized 61% of sugar-substitute sales in grocery and drug stores according to Information Resources Inc, a research firm.
There have been dark spots, however. Splenda-sweetened Diet Coke was a bust. The sugar lobby and Merisant sued McNeil, claiming that its slogan was misleading (McNeil changed it). Buoyed by a ruling from the International Trade Commission last year, other firms are now producing sucralose to compete with Splenda. And now there is another white hope.
The latest pretender is stevia, a shrub, and a sweetener extracted from it that was cleared for use by the Food and Drug Administration in December 2008. In some ways stevia is ideal. It contains no calories. It is natural. It also happens to taste like odious liquorice. Yet America’s food giants have thrown their weight behind it. Merisant, partnered with PepsiCo, and Cargill, with Coca-Cola, promptly introduced PureVia and Truvia, improving stevia’s taste with natural ingredients.
In supermarkets, green-and-white boxes of PureVia and Truvia now beckon to shoppers with promises of being “all natural” and “nature’s perfect sweetness”. Wary of being left out, McNeil and NutraSweet, a big producer of aspartame, have rushed to offer stevia products. Truvia, Cargill and Coca-Cola’s product, is in the lead. Food processors, used to working with Cargill, are adding it to their ingredients. In December Truvia captured 58% of retail sales in the stevia-sweetener market, according to ACNielsen, a research firm.
Still, Truvia accounts for just 6% of retail sales of sugar substitutes. If stevia sweeteners are to become truly popular, they must overcome two obstacles. First, they cost more to make than their rivals. Second, most stevia products still have a distinct flavour. Merisant reckons it can solve both problems. Yet when Craig Petray, NutraSweet’s chief executive, is asked whether stevia tastes good, he replies gently: “I would say it tastes really different.”