29 janeiro, 15h00 | Sala 25.1.27,  Edifício Central e da Reitoria da Universidade de Aveiro

No próximo dia 29 de janeiro, pelas 15h00, realizar-se-ão, na Sala de Reuniões e Tradução (25.1.27) do Edifício Central e da Reitoria, as provas do Programa Doutoral em Multimédia em Educação de Célia da Graça Lopes, membro do grupo ProTextos, com o título: “Escrita e TIC: práticas escolares e extraescolares no Ensino Básico”.

Célia Lopes é orientada pelas investigadoras do CIDTFF e membros do grupo ProTextos, Luísa Álvares Pereira e Inês Cardoso.

 

Resumo:

Com este estudo pretendeu-se investigar as práticas de escrita escolares e extraescolares dos alunos ao longo do Ensino Básico, com e sem mediação das TIC -Tecnologias de Informação e Comunicação – e, portanto, quais as TIC mais utilizadas pelos alunos, fornecendo indicações para se perceber que relação com a escrita escolar e extraescolar estão a construir e que papel as TIC têm nessa relação.

A implicação que a relação com a escrita tem na aprendizagem e o modo como uma relação favorável pode ser potenciada pela utilização das TIC tem interessado ao Grupo ProTextos, sem negligenciar a dualidade extraescolar/escolar, pois há evidências de que os jovens escrevem em contexto extraescolar, sendo uma escrita abundante e diversificada.

Do ponto de vista metodológico desenvolveu-se um estudo descritivo que conduziu à necessidade da realização de um inquérito nacional (survey), por questionário on-line, a uma amostra representativa dos alunos de anos terminais dos três ciclos do Ensino Básico, no ensino oficial, em Portugal Continental. O questionário incidiu sobre as suas práticas de escrita escolares e extraescolares e foi aplicado a 1588 alunos matriculados no ano letivo de 2011-2012.

A análise aponta diferenças relevantes entre os três ciclos relativamente às práticas de escrita obrigatória e livre dos alunos, à relação que estabelecem com a escrita e à  utilização das TIC, em cada um dos contextos.

A perceção dos alunos relativamente às suas práticas de escrita e às operações cognitivas que lhes estão associadas apontam pistas muito relevantes para configurações didáticas mais ajustadas, mais eficazes para os sujeitos, e mais fiéis à complexidade dos textos.