Realiza-se, no Fórum Picoas em Lisboa, no dia 15 de novembro, o Congresso Comunicar 2024 – Comunicar para incluir – no qual o investigador CIDTFF Davys Espíndola Moreno participa como convidado.

O investigador dinamizará, na sessão de encerramento, a comunicação intitulada “Eu quero tocar piano! … Na música ninguém pode ficar para trás”.

O objetivo desta comunicação é apresentar algumas soluções encontradas para que as crianças com Paralisia Cerebral (PC), possam desenvolver as suas potencialidades e aptidões Artístico Musicais com recurso às tecnologias.

Será apresentado um caso de sucesso, demonstrando como é possível tornar realidade a perspetiva inclusiva já prevista na legislação vigente, também na área do ensino artístico especializado da música: O desenvolvimento de uma Investigação-Ação na qual uma criança com PC está a frequentar, utilizando Tecnologias, no terceiro ano de piano numa Escola Artística de Portugal. Serão dadas a conhecer algumas das adaptações que neste caso foram realizadas assim como os processos, recursos educativos específicos, tecnológicos e as estratégias no ensino da música que foram empregues para facilitar a aprendizagem da criança. Tudo para que na aprendizagem da música nenhuma criança fique para trás.

Davys Espíndola Moreno é violinista, musicoterapeuta e maestro de Orquestras Infantis com uma vasta experiência profissional. Tem promovido o desenvolvimento de orquestras infantis para democratizar a aprendizagem musical no primeiro e segundo ciclos do ensino básico e a intervenção em Musicoterapia.

Davys é Doutorado em Educação pela Universidade de Aveiro (Portugal), com a tese “Inclusão de Crianças com Paralisia Cerebral no Ensino Artístico Especializado da Música: Da Investigação à Ação”, e durante o desenvolvimento do seu doutoramento, realizou um estágio doutoral no Departamento de Informática Musical da Universidade de Milão (Itália).

A sua atual área de investigação centra-se na promoção da participação de todas as crianças nos processos de ensino/aprendizagem da música, fazendo sobressair o melhor de cada uma delas para que não seja necessário falar de inclusão.

Atualmente, os termos mais frequentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural com ênfase nas Ciências da Educação são: Paralisia Cerebral; Cancro em crianças; Cuidados Pediátricos; Comunicação; Investigação-Ação; Musicoterapia; Aprendizagem Musical; Educação Musical; Expressões Musicais; Tecnologia Musical; Aprendizagem reforçada pela tecnologia; TIC; Tecnologia Assistiva e Inclusão.

Este Congresso tem o apoio da Fundação Altice Portugal que, em parceria com a ANDITEC, desenvolve projetos relevantes que apoiam pessoas com disfunções neuromotoras graves e/ou necessidades complexas de comunicação, utilizadores de tecnologias de apoio para COMUNICAR.