Decorreu, no passado dia 19 de dezembro, em ato notarial no Porto, a constituição formal da Associação ProChild, um dos quinze Laboratórios Colaborativos aprovados pela FCT no segundo lote de candidaturas.
Através de uma abordagem transdisciplinar, o ProChild tem como objetivo primário a luta contra a pobreza e a exclusão social das crianças. Abraçando um conjunto de intervenções nas áreas social, educativa e da saúde, articuladas com componentes tecnológicas, organiza-se em torno de quatro eixos de ação: Saúde e Bem-estar; Desenvolvimento e Educação; Participação Social, cidadania e igualdade de género; Proteção contra violência, exploração, abuso e negligência.
Coordenado por Isabel Soares, o ProChild tem como instituição proponente a Universidade do Minho, contando com a participação de outras instituições parceiras de natureza pública e privada, entre as quais a Universidade de Aveiro. Neste âmbito, decorre a intervenção conduzida pelas investigadoras do CIDTFF, Gabriela Portugal e Paula Santos, centrada no desenvolvimento de investigação/ intervenção em contextos educativos para crianças entre os 0 e os 3 anos e suas famílias que se encontrem em situações de desvantagem ou vulnerabilidade social e económica.
Contando com um investimento financeiro superior a seis milhões de euros, o processo de constituição do ProChild iniciou-se em 2018, prevendo-se que a sua ação decorra até 2024.
Os Laboratórios Colaborativos são associações privadas sem fins lucrativos ou empresas que têm como objetivo principal criar, direta e indiretamente, emprego qualificado e emprego científico em Portugal através da implementação de agendas de investigação e de inovação orientadas para a criação de valor económico e social. São constituídos, obrigatoriamente, por, pelo menos, uma empresa e uma unidade de I&D de uma instituição de ensino superior, financiada pela FCT, I.P. O concurso encontra-se aberto em permanência no site da FCT.