No dia 22 de abril – Dia Mundial da Terra – o mundo juntou-se para marchar em defesa de uma Ciência de e para todos. Numa iniciativa conjunta que tomou lugar em mais de 600 cidades espalhadas pelo mundo, milhares de pessoas juntaram-se à causa, movidas pela luta contra os “factos alternativos”, as notícias falsas (fake news) e os cortes e medidas de censura a serem aplicadas em alguns países ou em vias de, em particular nos Estados Unidos da América, país incubador desta ideia.

Inspirada pela Marcha das Mulheres contra Donald Trump, a Marcha pela Ciência foi organizada por um grupo de 12 cientistas de diferentes nacionalidades e áreas do saber, com a seguinte missão: defender que a ciência não só deve ser publicamente financiada, como também comunicada livremente à sociedade, enquanto pilares fundamentais da liberdade e da prosperidade.

Entre os seus principais objetivos contam-se a humanização da Ciência e a promoção da sua relação com os cidadãos e a sociedade, a defesa de uma Ciência aberta, inclusiva e acessível a todos e a afirmação da Ciência como um valor democrático, independente de partidos políticos e veículo de promoção e desenvolvimento do bem-comum.

Em Portugal, Lisboa, juntou mais de 700 pessoas, entre as quais o ministro Manuel Heitor, o comissário europeu Carlos Moedas e o presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

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