- Instrumentos musicais de cordas – a mestria do seu construtor, Eng. Joaquim Domingos Capela
(de 17 de outubro a 18 de novembro de 2016)
Esta exposição, organizada pelos Serviços de Biblioteca, Informação Documental e Museologia, pretende dar a conhecer à comunidade académica e público em geral, a coleção de instrumentos musicais de cordas da Universidade de Aveiro, bem como homenagear o seu criador e doador: Joaquim Domingos Capela.
Dono de um talento e perfecionismo superiores, o violeiro Joaquim Domingos Capela dedicou a sua vida à criação de instrumentos musicais de cordas. Pela mão de seu pai, Domingos Capela, iniciou o seu percurso criativo e com apenas 9 anos construiu o seu primeiro instrumento musical, um violino ¼.
Nesta exposição são apresentados 22 instrumentos, entre eles, violinos, violas, guitarras, cavaquinhos. Por norma, o artista busca inspiração nas pessoas que mais admira e a quem presta homenagem com a dedicação das suas obras. Esses nomes são desvendados, no coração de cada uma das suas criações.
- Rituais da vida quotidiana: o café é o chá
(de 15 de dezembro de 2015 a 17 de janeiro de 2016)
As peças expostas fazem parte da coleção de Cerâmica Contemporânea da Universidade de Aveiro que compreende, na sua maior parte, a doação do colecionador Francisco Madeira Luís
É composta por mais de 2000 peças, quase todas em bom estado de conservação, embora com alguns conjuntos incompletos. São essencialmente objetos utilitários que dão resposta às necessidades quotidianas. As peças são quase exclusivamente fabricadas no século XX e foram recolhidas pelo doador na época de 70.
São, na sua maioria, peças portuguesas provenientes de várias unidades industriais do país, grande parte já não se encontrando em funcionamento. Marcam uma época de forte tradição de fabrico cerâmico influenciado por técnicas, estilos e motivos estrangeiros.
Nesta exposição encontram-se serviços de chá, café e bules fabricados desde finais do séc. XIX até meados do séc. XX. As peças foram fabricadas em fábricas portuguesas, nomeadamente, Vista Alegre, Fábrica de Loiça de Sacavém, Companhia das Fábricas Cerâmica Lusitânia, Empresa Electro-Cerâmica do Candal e Sociedade de Porcelanas de Coimbra.
- 40 anos do 25 de abril nas coleções da UA
(de 23 de abril a 16 de maio de 2014)
Para assinalar os 40 anos da revolução de abril, o núcleo museológico da Universidade de Aveiro organizou uma exposição, utilizando alguns dos documentos alusivos à efeméride, que fazem parte das coleções da Universidade. Cartazes, gravuras, jornais e livros retratam alguns dos momentos marcantes do antes, durante e do pós “revolução dos cravos” que muito mudou Portugal.
Estiveram expostos vários cartazes comemorativos do 25 de abril e do Movimento das Forças Armadas, assim como gravuras da Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses, que datam de 1974 a 1995. Alguns dos cartazes são de autoria de Abel Manta, Marcelino Vespeira, Artur Rosa, Júlio Pomar, entre outros. As gravuras que foram destacadas são da autoria do pintor e gravador Bartolomeu Cid dos Santos.
“… em vésperas do 25 de Abril, Portugal era um país anacrónico. Último império colonial do mundo ocidental, travava uma guerra em três frentes africanas solidamente apoiadas pelo Terceiro Mundo e fazia face a sucessivas condenações nas Nações Unidas e à incomodidade dos seus tradicionais aliados. Para os jovens de hoje será talvez difícil imaginar o que era viver neste Portugal… A anestesia a que o povo português esteve sujeito décadas a fio, mau grado os esforços denodados das elites oposicionistas, a par das injustiças sociais agravadas e do persistente atraso económico e cultural, num contexto que contribuía para a identificação entre o regime ditatorial e o próprio modelo de desenvolvimento capitalista, são em grande parte responsáveis pela euforia revolucionária que se viveu a seguir ao 25 de Abril, durante a qual Portugal tentou viver as décadas da história europeia de que se vira privado pelo regime ditatorial “ Reis, António – Portugal : 20 anos de democracia. Lisboa : Círculo de Leitores, 1993.
- “O Museu da UA: uma coleção em crescimento”
(de 16 de dezembro de 2013 a 24 de janeiro 2014)
Por ocasião das comemorações do seu 40º aniversário, a Universidade de Aveiro apresentou a exposição “O Museu da UA … uma coleção em crescimento” que representa, também, 40 anos de dinâmica e sensibilidade cultural.
Sempre atento à necessidade de preservar o património da Universidade de Aveiro, o Núcleo de Museologia promoveu, através de uma pequena mostra, a divulgação de uma parte das coleções museológicas da Universidade, abarcando as áreas de cerâmica, gravura, música e vidro.
Distribuídas por quatro bonitos espaços do campus (Sala de Exposições Hélène de Beauvoir da Biblioteca, Galeria de Exposições da Livraria, Átrio da Reitoria e Espaço Museológico da Fábrica), algumas das dezenas de peças expostas incorporam o conjunto de mais de dez mil objetos museológicos doados à Universidade de Aveiro, ao longo de mais de três décadas. Grande parte destas peças data dos séculos XIX e XX, havendo algumas que recuam ao século XV, que pela primeira vez se trouxeram ao público.
Dar visibilidade às coleções da Universidade de Aveiro é também divulgar o seu nome.
Fazê-las crescer é difundir o património desta instituição que há 40 anos faz pensar!
- “Recordar Hélène … exposição de pintura de Hélène de Beauvoir”
(de 15 de Junho de 2012 a 13 de Julho 2012)
Enquadrada no 17º aniversário da Biblioteca Central da Universidade de Aveiro, a presente exposição organizada pelos Serviços de Biblioteca, Informação, Documentação e Museologia visa recordar a figura que deu o nome a uma das salas deste edifício: a pintora Hélène de Beauvoir. Com a exposição, que se inaugura a 15 de Junho de 2012 e se prolonga por um mês, vem também celebrar-se o 112º aniversário do nascimento da artista, apresentando uma retrospectiva sobre a sua vida e obra, dando a conhecer aos visitantes quem foi Hélène de Beauvoir nas suas diversas facetas. Conhecida essencialmente como artista plástica, alargar-se-á o âmbito da exposição ao que Hélène foi durante a vida: o seu percurso académico e curricular internacional, o meio onde viveu, e que direta ou indiretamente a influenciou enquanto pintora, e as suas convicções político-sociais, as quais reforçaram a sua técnica e forma de olhar para a pintura. Até ao fim da vida, defensora dos direitos das mulheres e ecologista, viveu em sintonia com esses mesmos valores, residindo num meio bucólico e ajudando mulheres maltratadas.
Quis legar à Universidade de Aveiro alguns dos seus trabalhos, os quais constituem um veículo para melhor se conhecer a artista. Principalmente focada numa linguagem figurativa, a panóplia de trabalhos apresentados contempla géneros diversificados que variam desde paisagens, retratos, nus, cenas de vida quotidiana e trabalhos rurais, da década de 40 do século XX em Portugal.
- “Objetos que fazem a história da UA”
(de 15 de Dezembro de 2011 a 4 de Janeiro 2012)
A exposição “Objetos que fazem a história da UA”, teve como objetivo mostrar a evolução da Universidade ao longo da sua história, em especial nos últimos anos. Uma história que se apresenta em imagens, equipamentos e outros objetos do passado recente da instituição. Uma viagem no tempo que coloca em relevo a contribuição dos docentes, não docentes, investigadores e alunos à história, ao quotidiano e à vida cultural local das cidades nas quais a instituição se encontra presente (Aveiro, Águeda e Oliveira de Azeméis).
Os conjuntos de objetos selecionados para esta exposição são heterogêneos e especiais, representativos do passado e da identidade da instituição: fichas de registo dos alunos, aparelhos e equipamentos provenientes dos vários departamentos da UA e até o primeiro computador Apple que a Universidade adquiriu. A mostra expositiva também apresenta uma área constituída por 8 vitrinas que inclui medalhas e pratos comemorativos dos marcos da UA.