Peça do mês – fevereiro 2019

Em fevereiro destacamos uma peça da coleção de cerâmica contemporânea, fabricada na Fábrica de Loiça de Sacavém no séc. XX.

Coleção – Cerâmica contemporânea
Designação – Jarro para bebida
Fábrica – Fábrica de Loiça de Sacavém
Data – séc. XX
Dimensões- alt. 19 cm.; larg. 16 cm.
Doador – Francisco Madeira Luís
Descrição: Peça moldada. Constituída por duas partes, a inferior com forma de tigela e a superior de formato cilíndrico e bocal com bico. Asa lateral vertical de formato circular. Decoração relevada com motivos florais e zoomórficos sobre fundo branco. Tampa com pequena pega circular e motivos decorativos similares ao jarro.

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Pop – up – reserva museológica

Encontram-se expostos na Sala de Leitura Informal da biblioteca algumas pinturas a óleo de retratos realizados pela pintora Hélène de Beauvoir. Esta pequena mostra designada Pop-up – Reserva museológica, estará visivel entre 25 de janeiro e 25 de fevereiro.

Bernard Teyssier visitou a UA a 25 de janeiro, para ver a pintura onde foi retratado aos 3 anos, juntamente com o seu irmão gémeo.

Um reencontro, 76 anos depois.

Bernard Teyssier junto ao quadro “Les jumeaux Teyssier” (pintado por Hélène quando os irmãos tinham 3 anos)

Junto ao quadro “Ginette et son dernier né” (onde estão retratados a sua mãe e o seu irmão mais novo)

Mensagem deixada no catálogo “O Belo ver de Hélène de Beauvoir” editado pela Universidade de Aveiro em 1994.

 

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Aniversário da Livraria Lello com mostras de coleções da Universidade de Aveiro

A Livraria Lello festejou o seu 113º aniversário no dia 13 de janeiro com duas mostras sob a curadoria científica da Universidade de Aveiro (UA).

As mostras “A Severa que vocês não viram” e “Porto 1900: as primeiras expedições de gravação em Portugal” têm o objetivo de retratar os bastidores da gravação do primeiro fonofilme português “A Severa” e os primeiros discos de fado em goma laca gravados no Porto. As peças expostas fazem parte do espólio de Frederico de Freitas e dos acervos de José Moças e Joaquim Domingos Capela, coleções doadas à UA. Nos festejos também foi incluída uma mesa redonda com a participação de José Moças, Rosário Pestana, Jorge Castro Ribeiro e Rui Vieira Nery sobre “O Porto, o Fado e outras Músicas” e a participação musical da fadista Patrícia Costa.

A exposição estará patente até dia 28 de fevereiro.

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Peça do mês – janeiro 2019

Apresentamos a primeira peça do mês do ano de 2019, que pertence ao espólio do maestro Frederico de Freitas, doado à Universidade de Aveiro pela sua filha, Elvira de Freitas.

Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Coleção – Espólio de Frederico de Freitas
Categoria – Música
Designação – Programa da tournée dirigida pelo maestro Frederico de Freitas e catálogo da editora His Master’s Voice
Data – Década de 30
Doador – Elvira de Freitas

Descrição- Tournée composta por dois espetáculos dirigidos pelo maestro Frederico de Freitas. Destaque para A Severa com apresentação das músicas Valsa, Canção da Chica, Timpanas, Vira e Fandango. Interpretação de Francis Graça, Ruth Walden, Maria Ema, Silvestre Alegrim, Mariamelia, Dina Tereza e Elisa Santos.
Catálogo de algumas das composições de Frederico de Freitas gravadas em discos da editora His Master’s Voice, respetivos números de catálogo e intervenientes. Destaque para fados e canções gravados por Dina Tereza.

Em Portugal, a década de 30 foi marcada pela estreia de A Severa, o primeiro filme sonoro português. O romance de Júlio Dantas sobre a fadista Maria Severa Onofriana e o Conde de Vimioso foi realizado por José Leitão de Barros e promoveu Frederico de Freitas na composição de música para cinema. O repertório foi gravado pela editora His Master’s Voice, representada em Portugal pelo Grande Bazar do Porto desde 1927. A filial em Lisboa estava sob a direção do compositor Frederico de Freitas. Este fonofilme deu a conhecer vários artistas no campo da representação, interpretação vocal e dança, como Dina Tereza, Silvestre Alegrim, Francis Graça, etc. e colocou o povo português a cantar as várias músicas do filme.

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Boas festas!

Os colaboradores da área de museologia dos Serviços de biblioteca Informação Documental e Museologia da Universidade de Aveiro desejam a todos umas boas festas.

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“Quadras para voz e piano” de Elvira de Freitas

As Quadras de Elvira de Freitas (1927-2015) foram selecionadas, juntamente com as Quatro Canções para Ela (também para voz e piano) para integrar um conjunto de edições críticas realizadas pelo investigador da Universidade de Aveiro (INET-md) Alfonso Benetti.

A UA – através do projeto “Euterpe unveiled: Women in Portuguese musical creation and interpretation during the 20th and 21st centuries” (“Euterpe revelada: as mulheres na criação e interpretação musical portuguesas nos séculos XX e XXI”) – em colaboração com a AVA Musical Editions, promoveram a divulgação da obra da compositora, cujo espólio foi doado à UA em fevereiro de 2018.

Quadras, para voz e piano, reúne um conjunto de quatro breves canções, compostas entre 13 de abril e 16 de maio de 1950, sobre versos de Silva Tavares (Quadras n.º 1, 2 e 4) e Alberto Rebello D’Almeida (Quadra n.º 3), e encontram-se disponíveis para consulta na Biblioteca da UA através do catálogo e para venda através da AVA Editions.

As obras fazem parte da coleção Obras Musicais de Compositoras Portuguesas, coordenada pela docente da UA, Helena Marinho.

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Recordar Ferrer Trindade e a sua (nossa) Canção do mar

Assinalando-se a 9 de dezembro os 101 anos de nascimento de Ferrer Trindade, e no dia 13 de janeiro os 20 anos do seu falecimento, lembramos o tema Canção do mar, neste disco, interpretado por Francisco José, com acompanhamento de Monteiro de Souza e sua Orquestra.

Com letra de Frederico de Brito e música de Ferrer Trindade, a Canção do mar foi interpretada pela primeira vez por Maria Odete Coutinho, no programa radiofónico Os companheiros da alegria, e gravada em 1953 por Carlos Fernando, acompanhado pelo Conjunto de Mário Simões.

Tendo sido alvo de diversas recriações, este tema foi interpretado por Amália Rodrigues (1955), Tristão da Silva (1961), Dulce Pontes (1993) e Sarah Brightman (2003), entre outros. Na sétima arte, integrou a banda sonora do filme luso-francês Les amants du Tage (em 1955, com a letra alternativa Solidão) e do filme norte-americano Primal fear (1996). A série policial norte-americana Southland (2009-2013) adotou-a como genérico.

Segundo a notícia da Agência Lusa, publicada no Jornal Observador, a Canção do mar foi distinguida pelos portugueses como canção nacional mais representativa da temática Natureza e Estações. Esta seleção ocorreu com vista à sua inclusão na iniciativa The European Union Song Book.

 

Coleção – Discos 78 rpm
Tipo de material – Vinil
Título – Canção do mar: fado-slow
Intérprete – Francisco José
Local de edição – Brasil
Editora – Philips
Data – 1961
Nº de editor – P 61.003 H
Doador – José António Pé-Curto Moças

 

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Peça do mês – dezembro 2018

Com a aproximação do Natal, destacamos um documento das nossas coleções, alusivo a esta quadra:

Coleção – Bilhetes-postais
Título – Os presentes das Forças Armadas: Natal 1974
Autor – Ilustração de João Abel Manta
Data de edição/publicação – 1975
Doador – Francisco Madeira Luís Dimensões – 10,5 x 14,5 cm.
Nº inventário- MusA-1087
Informação técnica: Logótipo do MFA (Movimento das Forças Armadas; Cartão sem dobragem; Papel; [s.n.]
Descrição – Reprodução de um cartoon de João Abel Manta de 1974. Representa veículos militares que transportam vários elementos do MFA (um deles vestido de Pai Natal e com um cravo vermelho na mão), carregados de prendas encarnadas que distribuem por um grupo numeroso de crianças. Cada embrulho ostenta, a branco, cada um dos diversos valores que o MFA se propõe alcançar, na sua campanha de dinamização. Este desenho é encabeçado por uma linha azul clara que começa num dos lados do rectângulo e vai desenhando ao longo do cartaz as letras MFA. Termina ainda num foguete em azul escuro e preto.

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116 anos do nascimento de Frederico de Freitas

Neste 116º aniversário do nascimento de Frederico de Freitas, destacamos a produção científica realizada em torno do seu espólio doado à Universidade de Aveiro em 2010 pela sua filha, a também maestrina e compositora Elvira de Freitas.

Desde 2011 que se tem assistido a uma grande afluência de consultas por parte de alunos, docentes e investigadores internos e externos, bem como aficionados da música. O espólio de Frederico de Freitas tem servido de base a investigações (dissertações, teses e artigos científicos), edições, reedições e revisões críticas de muitas das suas obras e à realização de programas de concertos e edições de cd’s.

Muitos destes trabalhos são promovidos pela Universidade de Aveiro em colaboração com a AVA Musical Editions sendo uma das principais impulsionadoras a Prof.ª Doutora Helena Marinho.

A bibliografia produzida na Universidade de Aveiro pode ser consultada no catálogo bibliográfico opac.ua.pt e no repositório institucional ria.ua.pt. Os pedidos de consulta ao espólio devem ser enviados para o email pisilva@ua.pt .

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1ª peça do mês – novembro 2018

 

Coleção – Guarda joias
Designação – Harmonia
Autor – Joaquim Domingos Capela
Data de manufactura – entre 1990-99
Dimensões – 5x10x15 cm
Nº inventário – MusA-271

 

Este guarda-jóias foi construído na década de 90, do século XX, com madeiras nobres, predominando o pau-santo. Encontra-se decorada com filetes de buxo e orlada a pau-santo. Devido à beleza e harmonia do desenho gráfico, o autor designou-a por Harmonia. A peça é essencialmente decorativa, no entanto, o seu cariz é utilitário, servindo portanto, como guarda-jóias.

O guarda-Jóias Harmonia faz parte integrante da coleção dos 81 guarda-jóias, doada à Universidade de Aveiro por Joaquim Domingos Capela em Dezembro de 2013.

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