Novembro 2015
Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Equipamento e utensílios
Denominação – Baco (caixa de madeira)
Data de manufactura – séc- XX
Medidas – alt. 6 cm.; larg. 10 cm.; comp. 13 cm.
Autor e doador – Joaquim Domingos Capela
Descrição – Com base retangular e tampa plana, folheada a pau-santo, decorada em ziguezague com pau-santo/faia/pau-rosa, orlada com faia, polida com verniz goma laca (v.g.l.) e forrada com veludo azul.
Outubro 2015
Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Cerâmica (faiança)
Denominação – Bule de caldo
Data – séc. XX
Fábrica – Fábrica de Alcântara
Dimensões – alt. 7 cm; larg. 19 cm.
Doador – Francisco Madeira Luís
Peça moldada. Formato globular com bico saliente e pega lateral circular. Estampagem monocroma de motivos vegetalistas na cor verde.
Pequeno bule ou molheira para administrar alimentação líquida a doentes acamados.
Setembro 2015
Instituição proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria –Gravura
Título – Sem título
Autor – António Pimentel
Data – 1976
Numeração – 55/200
Edição – Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses
Medidas – 56 x 76 cm.
Nº inventário – UA-ML-G-55
Técnica – Serigrafia a 10 cores.
Faz parte de uma coleção de gravuras editada pela Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses (SCGP), pioneira no fomento e reabilitação da arte da gravura em Portugal no séc. XX. Esta coleção foi doada por Francisco Madeira Luís e é composta por 257 gravuras.
Julho/agosto 2015
Instituição proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Pintura
Título – Plage près d’Albufeira
Autor – Hélène de Beauvoir
Data – 1942
Técnica – Óleo sobre tela
Medidas – 55×65,5cm.
Nº inventário – UA-HB-P-18
Em 1995, Hélène de Beauvoir realizou uma exposição na Universidade de Aveiro, de pinturas a óleo e desenhos de paisagens e cenas da vida quotidiana, pintadas durante a sua estadia no nosso país durante a Segunda Guerra Mundial, tendo doado essas obras à Universidade de Aveiro. A Universidade dedicou a sala de exposições da Biblioteca à pintora atribuindo-lhe o seu nome.
Biografia da pintora em http://blogs.ua.pt/galeria/?page_id=198
Junho 2015
Instituição proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Discos 78 rpm
Tipo de material – Goma-laca
Título – São João Bonito: marcha popular
Intérpretes – Maria das Neves, Vasco Sant’Anna, Ribeirinho, Maria da Graça, António Silva e coro
Local de edição – Lisboa?
Editora – Master de Estúdio
Data – Gravado em 193-?
Nº de editor – 803-5
Doador – José Moças
Maio 2015
Instituição proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – escultura
Título – A substância dos livros – vol. XI: o princício e o fim (das coisas)
Autor – João Cunha e Costa
Matéria – Ferro, cerâmica vidrada e ardósia piroexpandida
Abril 2015
Instituição proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Material gráfico
Subcategoria – Cartazes
Título – O povo está com o MFA
Autor – João Abel Manta
Editor – MFA – Dinamização Cultural – Acção Cívica
Data de edição – [197-?]]
Dimensão – 33 x 33 cm.
Nº inventário – CT- ML-I-491
João Abel Manta
João Abel Manta (Lisboa, 1928) é um arquitecto, pintor, ilustrador e cartoonista português.
Autor de uma obra multifacetada, centrada sobretudo na arquitetura, desenho e pintura, João Abel Manta afirmou-se no panorama cultural português a partir do final da década de 1940. Nos anos que se seguiram teve importante atividade no domínio da arquitetura, que abandonaria progressivamente em favor das artes, destacando-se como um dos maiores cartoonistas portugueses das décadas de 1960 e 1970. Nos anos anteriores e posteriores ao 25 de Abril publicou regularmente, em jornais de grande tiragem, trabalhos emblemáticos da situação político-social portuguesa nesse período de transição (queda da ditadura e implantação de um regime democrático). Na década de 1980 redirecionou uma vez mais a sua obra, centrando-se prioritariamente na pintura.
Informação retirada de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Abel_Manta
Movimento das Forças Armadas
O MFA ou Movimento das Forças Armadas foi uma organização ilegal arquitetada dentro do exército português durante a ditadura de Salazar, que teve também um papel de destaque no início da Terceira Republica Portuguesa. Esta organização era maioritariamente constituída por oficiais de baixa graduação e foi responsável pelo golpe militar conhecido como a Revolução dos Cravos, que acabou com o Estado Novo em Portugal no dia 25 de Abril de 1974.
O MFA aparece no ano de 1973 como um movimento de oficiais jovens que combatiam em África. Estava constituído por militares de ideias de esquerda e as razões que agitavam os seus membros eram o desejo de liberdade democrática e o descontentamento da política seguida pelo governo em relação à Guerra Colonial. Os seus principais objectivos eram o fim da guerra, a retirada das tropas das colónias, eleições livres e suprimir a polícia política portuguesa (PIDE: Polícia Internacional e de Defesa do Estado).
A sua ação mais relevante foi o golpe de estado da Revolução dos Cravos. No dia 25 de Abril de 1974, o MFA tomou os pontos estratégicos do país e derrubou o regime ditatorial. As tropas foram comandadas no terreno por diversos capitães, entre os quais Salgueiro Maia, que comandou as tropas vindas da escola de cavalaria de Santarém. No quartel da Pontinha, as operações eram dirigidas pelo brigadeiro Otelo Saraiva de Carvalho.
Durante este turbulento processo de transição, o MFA teve um papel fundamental na vida política portuguesa.
Depois das mobilizações do 28 de Setembro de 1974, o general Spínola foi obrigado a renunciar à presidência da República, que foi entregue ao general Costa Gomes. Em Março de 1975 e depois da tentativa de golpe de estado spinolista, o MFA anunciou que se tinha iniciado a transição ao socialismo em Portugal. Foram nacionalizadas toda a banca e a maior parte da indústria. Também se iniciou um processo de reforma agrária.
Em abril de 1975 sofreu um revés eleitoral a favor do Partido Socialista. No verão de 1975 o Partido Socialista e o Partido Social-democrata saíram do 4º governo provisório, dirigido pelo militar Vasco Gonçalves, do MFA, que era acusado de não respeitar a democracia e de querer impor um regime socialista.
O PREC (Processo Revolucionário em Curso) acabou com o golpe de estado de 25 de novembro através do sector moderado do MFA, liderado por Ramalho Eanes.
Março 2015
Esboços de Júlio Resende