Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Material gráfico
Subcategoria – Cartazes políticos
Título – 1º Maio 100 anos
Data – 1986
Dimensões – 58 x 41 cm.
Nº inventário – CT-ML-II-1948
O cartaz destacado este mês pertence à coleção doada por Francisco Madeira Luís à Universidade de Aveiro. Insere-se na subcategoria de cartazes políticos. Poderá ter acesso a esta coleção on-line em Sinbad.
Para assinalar os 40 anos da revolução de abril, o núcleo museológico da Universidade de Aveiro organizou uma exposição, utilizando alguns dos documentos alusivos à efeméride, que fazem parte das coleções museológicas da universidade. Cartazes, gravuras, jornais e livros retratam alguns dos momentos marcantes do antes, durante e do pós “revolução dos cravos” que muito mudou Portugal.
Estão expostos vários cartazes comemorativos do 25 de abril e do Movimento das Forças Armadas, assim como gravuras da Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses, que datam de 1974 a 1995. Alguns dos cartazes são de autoria de Abel Manta, Marcelino Vespeira, Artur Rosa, Júlio Pomar, entre outros. As gravuras destacadas são da autoria do pintor e gravador Bartolomeu Cid dos Santos.
“… em vésperas do 25 de Abril, Portugal era um país anacrónico. Último império colonial do mundo ocidental, travava uma guerra em três frentes africanas solidamente apoiadas pelo Terceiro Mundo e fazia face a sucessivas condenações nas Nações Unidas e à incomodidade dos seus tradicionais aliados. Para os jovens de hoje será talvez difícil imaginar o que era viver neste Portugal… A anestesia a que o povo português esteve sujeito décadas a fio, mau grado os esforços denodados das elites oposicionistas, a par das injustiças sociais agravadas e do persistente atraso económico e cultural, num contexto que contribuía para a identificação entre o regime ditatorial e o próprio modelo de desenvolvimento capitalista, são em grande parte responsáveis pela euforia revolucionária que se viveu a seguir ao 25 de Abril, durante a qual Portugal tentou viver as décadas da história europeia de que se vira privado pelo regime ditatorial “
António Reis, António – Portugal : 20 anos de democracia. Lisboa : Círculo de Leitores, 1993.
Esta pequena mostra de documentos das coleções da UA, está disponível para visita na Sala de Exposições Hélène de Beauvoir da Biblioteca de segunda a sábado, das 9h00 às 18h00, de 23 de Abril até 16 de maio de 2014.
O Núcleo Museológico da Universidade de Aveiro está a preparar uma exposição para assinalar os 40 anos do 25 de abril, que estará aberta ao público a partir do dia 23.
Estarão expostos vários cartazes comemorativos do 25 de abril e do Movimento das Forças Armadas, que datam de 1974 a 1995. Alguns dos cartazes são de autoria de Abel Manta, Marcelino Vespeira, Artur Rosa, Júlio Pomar, entre outros.
Estarão também expostas monografias, um exemplar da Revista Seara Nova e gravuras da Sociedade de Gravadores Portugueses.
A Reitoria da Universidade de Aveiro e a ADERAV (Associação para o Estudo e Defesa do Património Natural e Cultural da Região de Aveiro) organizaram, no passado dia 1 de fevereiro, uma visita à exposição “O Museu da UA: uma coleção em crescimento”, exposição integrada nas comemorações do 40º aniversário da universidade.
Recebemos um grupo de cerca de 50 visitantes que visitaram três dos espaços da exposição: a Sala Hélène de Beauvoir na biblioteca, onde se encontram a cerâmica arqueológica e contemporânea; o átrio do edifício da Reitoria, onde estão expostos os discos de goma-laca e os instrumentos musicais e a reserva museológica da Fábrica da Ciência onde está exposta parte da coleção de vidros.
No dia 31 de janeiro recebemos um grupo de idosos da FCPSSS de Aveiro. Vieram visitar a exposição “O Museu da UA: uma coleção em crescimento” e deslocaram-se a dois espaços expositivos: o átrio da Reitoria e a Sala Hélène de Beauvoir na biblioteca. Gostaram especialmente da coleção de cerâmica contemporânea e identificaram peças da fábrica Aleluia.
Apesar do dia chuvoso e das dificuldades de mobilidade, os idosos gostaram de visitar a universidade e apreciar algumas das coleções museológicas.
Gostamos de os receber e ficaram convidados a visitar a próxima exposição organizada pelo museu da UA, por ocasião do 25 de abril.
Ontem, dia 16-01-2014, tivemos o prazer de receber na Universidade de Aveiro, os alunos da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo na Gafanha da Nazaré. Um grupo muito simpático e bem disposto, ao qual fizemos uma visita guiada à exposição “Museu da UA: uma coleção em crescimento”.
Visitaram três espaços expositivos: o átrio da Reitoria, onde se encontram expostos alguns instrumentos musicais da coleção doada pelo Eng. Domingos Capela e discos goma-laca da coleção José Moças; a Sala Hélène de Beauvoir (na biblioteca), onde estão expostas a coleção de cerâmica arqueológica e a coleção de cerâmica contemporânea doada pelo colecionador Francisco Madeira Luís e o espaço expositivo da livraria da UA, onde se encontram algumas gravuras da Sociedade de Gravadores Portugueses, coleção também doada por Francisco Madeira Luís.
O nome Faiança Ratinha deve-se à utilização desta louça por beirões serranos, conhecidos por Ratinhos, que se deslocavam sazonalmente para trabalhar nas herdades alentejanas durante a época da ceifa. Era um trabalho árduo, recompensado pelo pagamento final que ajudava na alimentação da família até à próxima colheita.
Nas suas migrações sazonais, os Ratinhos transportavam nos alforges estas faianças, que utilizavam nas refeições e que posteriormente serviam como moeda de troca por outros produtos, como trapos e panos que serviriam para tecer mantas com que se agasalhavam nas noites de inverno. Por este motivo eram também apelidados de “troca-trapos”.
O termo Ratinhos, adquiriu o significado de rústico, grosseiro e serviu também para designar esta faiança, fabricada em pequenas oficinas populares com meios técnicos rudimentares e destinada a consumidores de poucos recursos. A sua produção decorreu entre o século XIX e a terceira década do século XX.
A decoração era diversa: motivos zoomórficos, vegetalistas, geométricos e mais tarde figuras humanas (populares ou fantásticas). O seu vidrado pobre em estanho e a decoração esponjada e a pincel, contrastava com a outra faiança fina produzida nas olarias de Coimbra.
A Faiança Ratinha, tão agradável pela sua simplicidade, cores vibrantes e ornamentação, é atualmente valorizada no conjunto da produção cerâmica coimbrã.
Está a decorrer a montagem da exposição “O museu da UA: uma coleção em crescimento” pelo núcleo de museologia dos SBIDM.
A exposição tem como objetivo divulgar as coleções museológicas e assinalar os 40 anos da Universidade de Aveiro. Será inaugurada no dia 16 de dezembro e decorrerá até 24 de janeiro de 2014.
Será composta por quatro espaços expositivos: a Sala de Exposições Hélène de Beauvoir da Biblioteca, a Galeria de Exposições da Livraria, o átrio da Reitoria e o Espaço Museológico da Fábrica.
As peças expostas incorporam o conjunto de mais de dez mil objetos museológicos doados à Universidade de Aveiro, ao longo de mais de três décadas. Grande parte destas peças será trazida pela primeira vez ao público.
