A Universidade de Aveiro enriquece o seu património artístico!

O Museu da Universidade de Aveiro viu aumentada a sua coleção de pintura através de três obras doadas pelos pintores Jeremias Bandarra e Artur Fino. Esta coleção é agora constituída por 163 pinturas. As novas ofertas seguem a linha plástica que predominou na exposição “Quatro Fundadores expõem”, a qual esteve patente ao público entre 15 de setembro a 3 de outubro último, na sala Hélène de Beauvoir.
Reconhece-se por um lado, o predomínio geométrico que vem romper com o tradicional percurso figurativo de Jeremias Bandarra e por outro a habitual tendência abstrata com que nos habituou Artur Fino, surpreendendo agora com uma obra onde prevalece alguma rigidez cromática e geométrica.

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Composição Geométrica I e II, Jeremias Bandarra, acrílico sobre tela, 2012
 
 
QuadroDoadoArturFino
S/ Título, Artur Fino, acrílico sobre madeira, 2007
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Nova escultura no Campus de Santiago – Universidade de Aveiro

No final da cerimónia de Abertura do Ano Letivo da UA, que decorreu hoje no auditório da Reitoria a partir das 15h00, foi inaugurada a escultura  “1995.sapo” da autoria de Paulo Neves, artista que já é autor de esculturas que compõem a “arte pública da UA”, nomeadamente as Estátuas de pedra junto ao relvado da entrada do edifício da Reitoria; as estátuas de madeira na entrada do edifício do Complexo de Cantinas do Crasto, obra denominada Os anjos também têm asas e a escultura em mármore junto ao jardim lateral do edifício do Departamento de Matemática.

“Estátuas de Pedra” autor: Paulo Neves

“Os anjos também têm asas” autor: Paulo Neves

Título desconhecido autor: Paulo Neves

 

 

 

 

 

 

Esta escultura vem assinalar os 19 anos do motor de busca de origem portuguesa SAPO, nascido na Universidade de Aveiro.

Será certamente mais uma obra de arte que ornamentará e enriquecerá o nosso belo Campus.

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Peça do mês – outubro 2014

No dia 5 de outubro comemoram-se 104 anos de República Portuguesa. Como forma de relembrar este marco da História de Portugal destacamos, este mês, um disco da coleção José Moças que contém uma gravação de 1908 intitulada “Comicio Republicano N Aldeia”, onde é visível a agitação popular desses tempos. Trata-se de uma obra sonora de teatro declamado gravada no período final da monarquia.

Nesta gravação, sensivelmente 2 anos antes da proclamação da República, ouve-se o som de La Marseillaise (hino nacional da França), uma canção revolucionária que adquiriu grande popularidade durante a Revolução Francesa, ficando conhecida como A Marselhesa. Neste teatro declamado, elevam-se vozes masculinas e femininas lançando vivas à República, aos deputados e ao republicano “Zé Luís”, que discursa no comício. Trata-se de uma encenação de situações da época, sérias e humorísticas, assim como de uma tentativa de reprodução de certos acontecimentos como o da luta pela implantação da República.

Face do disco - Comício republicano n'aldeia Comicio Republicano n aldeia
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituição proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Discos 78 rpm
Tipo de material – Goma-laca
Título – Comicio Republicano N Aldeia: Excentrico
Intérprete – Eduardo Barreiros e coros
Local de edição – [França]
Editora – Disque pour Gramophone
Data – [1908]
Nº de editor – G.C.-61258
Nº de matriz – 6392h
Doador – José Moças 
 

A coleção de discos goma-laca de 78 rpm, doada à Universidade de Aveiro por José Moças

A doação à Universidade de Aveiro da coleção de discos Goma-laca 78rpm de música portuguesa pelo colecionador José Moças, proprietário da editora Tradisom, foi oficializada a 17 de dezembro de 2012, aquando da cerimónia do 39º aniversário da UA.

Esta vasta coleção é constituída por cerca de 6000 discos. A maioria são gravações de fado, mas também predominam temas de música tradicional portuguesa, música para teatro de revista, monólogos, gravações referentes à implantação da República em Portugal, ópera, entre outros.

Esta riqueza patrimonial remonta ao início do século XX, indo até meados do século. Os discos mais antigos desta coleção datam de 1900. Tratam-se de quatro discos gravados no Porto, na época em que os funcionários de Émile Berliner promoviam o Gramofone na Europa. Os discos foram gravados em Portugal, nomeadamente no Porto e em Lisboa e outros no estrangeiro em cidades como Londres, Paris, Berlim, Rio de Janeiro, Nova Iorque.

As editoras discográficas presentes nestes discos remontam a finais do século XIX, início do século XX, e os seus percursos são bastantes diversos. Empresas internacionalmente famosas como a Pathé, que chegou a ser a maior fonográfica do mundo, ou a Gramophone Company, que chega aos nossos dias com o nome de EMI, são exemplos de um passado nacional riquíssimo.

Temas como o “Fado Hylario” ou “Oh Júlia”, ambas gravações de 1900, ou gravações retiradas de Revistas tais como “Ahi… Pá”, fazem parte da nossa história. Estas gravações são fruto e imagem sonora duma época, o findar do século XIX e a entrada no século XX, um período de revoluções não apenas tecnológicas, mas igualmente ideológicas e politicas; um outro exemplo é esta gravação “Comício Republicano n’aldeia” de 1908, onde é visível a agitação popular desses tempos.

José Moças, um dos doadores que confiou o seu acervo à UA

O interesse de José Moças pelo colecionismo e em particular pela música do início do século, teve um enfoque de maior envergadura em 1992, quando trabalhava na Rádio Macau e veio passar férias à Europa. Na His Master’s Voice, de Oxford Street, em Londres, viu um disco sobre fado em português. Adquiriu um exemplar e posteriormente passou-o na rádio. Houve muita solicitação devido à sua qualidade, o que levou a contactar novamente o fornecedor e a partir daí não mais parou a sua incessante procura de novos discos.

Em Portugal, em 1992, fundou a editora Tradisom e desde então editou, produziu diversas gravações históricas portuguesas realizadas entre os anos de 1900 a 1950.

Foi o impulsionador, através da coleção de discos em Inglaterra, para a candidatura do Fado a Património Imaterial da Humanidade.

No início do corrente ano de 2013 produziu os dois discos que integram o Cancioneiro do Cante Alentejano, edição que serviu para a Candidatura do Cante a Património da Humanidade.

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A exposição “4 Fundadores expõem” divulgada fora do campus

A exposição “4 Fundadores expõem”, a ocorrer entre 15 de setembro a 3 de outubro, na Sala Hélène de Beauvoir da Biblioteca da Universidade de Aveiro, encontra-se agora divulgada além campus, no site do GrupoAVEIROARTE , onde é possível apreciar numa interessante reportagem fotográfica, o processo de montagem e a inauguração da exposição ao público, ocorrida no dia 15 de setembro. Apresentam-se obras, artistas, visitantes num conjunto de fotografias que aconselhamos consultar.

 

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Fundadores do Grupo AVEIROArte expõem na Universidade de Aveiro

A exposição ”4 Fundadores expõem” foi mais uma vez organizada com o apoio dos colaboradores do Núcleo Museológico e da Biblioteca da Universidade de Aveiro que, conjuntamente com as propostas dos 4 artistas plásticos, recriaram, na sala de exposições Hélène de Beauvoir, um ambiente cromático envolvente e atrativo para o visitante.

A decorrer entre 15 de Setembro e 3 de outubro de 2014, na sala de exposições Hélène de Beauvoir da Biblioteca da Universidade de Aveiro, a exposição conta com pinturas dos artistas plásticos fundadores do Grupo AVEIROArte: Artur Fino, Gaspar Albino, Jeremias Bandarra e Hélder Bandarra. São 26 as telas que os visitantes podem apreciar que se distinguem pelos diferentes géneros pictóricos e temáticos.
Gaspar Albino, ligado ao mar desde criança, conhece de cor as suas cores. Funde, por isso, nas suas telas, maravilhosas tonalidades de azuis, em cenas de maresias e a representação figurativa de homens que se fizeram ao mar.
Artur Fino concebe a arte como o ato de criar sempre o “incopiável”, daí o abstracionismo tão característico das suas obras onde introduz formas orgânicas e geométricas. Apresenta trabalhos que atravessam as diversas fases da sua carreira, desde 1963 a 2013.
Jeremias Bandarra é um pintor assumidamente abstrato. Apresenta-nos um conjunto de composições geométricas multicolores.
Hélder Bandarra direciona a sua pintura para o abstracionismo expressivo com telas de maiores dimensões onde as formas orgânicas e as cores são vibrantes.

Visitar a exposição “4 Fundadores expõem” é, pois, uma otima oportunidade para conhecer ao vivo algumas obras de artistas plásticos aveirenses, reconhecidos não apenas localmente mas também acreditados no panorama artístico nacional e internacional.

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Peça do mês – setembro 2014

Serviço de café (incompleto)
Leiteira; Cafeteira; Chávenas e pires
Porcelana
Alt. 14,5 cm; larg. 12,5 cm.;
Alt. 19,5 cm.; larg. 17 cm.;
Alt. 3,5 cm., diâm. 7 cm.;
Diâm.11 cm.
Fábrica da Vista Alegre, 1924 – 1947
Marca estampada: V.A. Portugal
UA-ML-C-20 e UA-ML-20a
UA-ML-C-20/1 e UA-ML-C-20/1a
UA-ML-C-20/2 e UA-ML-C-20/2a
UA-ML-C-20/3 e UA-ML-C-20/3a
 
Peças moldadas. Leiteira e cafeteira de formato cilíndrico ligeiramente afunilado até ao bocal. Pega e bico lateral de formato triangular. Tampa de encaixe com pega cilíndrica. Decoração com círculos interligados em tons de preto e laranja. Pegas e bico preenchidos com pintura laranja.
Pires e chávena de formato circular com decoração similar às peças anteriores. Pega da chávena preenchida com pintura laranja e pires contornado com filete laranja. 
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Visita à Fábrica da Ciência – espaço de exposição permanente de vidro e cerâmica da coleção Francisco Madeira Luís

No dia 3 de julho realizamos uma visita guiada ao espaço onde estão expostas várias peças de vidro e um pequeno número de peças de cerâmica que fazem parte das coleções doadas por Francisco Madeira Luís à Universidade de Aveiro.

Recebemos o artista plástico Agostinho Ribeiro e o irmão Isidro Ribeiro, investigador de arte nas áreas de cerâmica e vidro.

030720144146 030720144148

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Preservação do património digital: uma visão sustentável – 27 junho de 2014 na Universidade de Aveiro

Para assinalar os 40 anos de funcionamento da Biblioteca da UA, inicialmente integrada nos Serviços de Documentação da Universidade, os SBIDM convidaram a especialista americana Nancy McGovern, da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, para uma conferência sobre preservação digital. A conferência, que tem por título “Digital Preservation of Digital Patrimony – a Sustainable Approach” realiza-se no próximo dia 27 de junho, entre as 14h30 e as 16h30, na Sala de Atos Académicos da Reitoria da Universidade de Aveiro (UA). Esta conferência  é mais uma iniciativa do Programa American Corner da UA e da Biblioteca da UA, em colaboração com a Embaixada dos Estados Unidos.

Nancy McGovern vem a Portugal para esta conferência e também para uma conferência na Torre do Tombo.

Esta sessão é dedicada às técnicas, problemas e soluções específicas da preservação de informação suscetível de ser preservada, áreas de especialidade da conferencista americana.

Nancy McGovern é especialista em preservação de conteúdos digitais desde 1980, altura em que começou a trabalhar com informação digital nos arquivos do Estados Unidos. Desde então, tem sido responsável pela preservação dos conteúdos digitais da Biblioteca do Congresso.

A conferência destina-se a bibliotecários, arquivistas e museólogos, mas também a todas as pessoas  pessoas que trabalhem com informação suscetível de ser preservada digitalmente, assim como aos que tenham interesse na matéria, com ou sem vínculo à UA.

A participação é livre, mas a inscrição obrigatória através do email soliveira@ua.pt.

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Peça do mês – junho 2014

Instituição proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Gravura
Título – Sem título
Autor – Thomaz Mello
Data de impressão – 1984
Numeração – 27/200
Edição – Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses
Medidas – 74,5 x 56 cm.
Nº inventário – UA-ML-G-137
Serigrafia a 3 cores. Faz parte de uma coleção de gravuras editada pela Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses (SCGP), pioneira no fomento e reabilitação da arte da gravura em Portugal no séc. XX. Esta coleção foi doada por Francisco Madeira Luís e é composta por 257 gravuras.
 
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Visita das crianças do IPSB à exposição “40 anos do 25 de abril nas coleções da UA”

A exposição “40 anos do 25 de abril nas colecções da UA”, recebeu, no passado dia 19 de maio, a visita de cerca de 70 crianças do primeiro ciclo do Instituto de Promoção e Solidariedade de Bustos (IPSB).

As crianças dos 7 aos 9 anos mostraram-se, ao longo da visita, recetivas ao serem confrontadas com a mostra de 23 cartazes da colecção do Senhor Madeira Luís, cuja temática de intervenção pode ser explicada através de cores (vermelho e verde) e de símbolos (cravo, pomba e canções) associados à Revolução. Ao serem abordados alguns factos históricos sobre o 25 de abril as crianças tomaram mais consciência da importância desse Dia.

Participativas, elas acabaram por selecionar unanimemente o cartaz “25 de Abril Sempre!” de 1995 como o cartaz mais bonito da exposição e cantar em uníssono “Grandola Vila Morena”.

exposição 046

Apresentação da temática do 25 de abril em cartazes, às crianças do IPSB, exposta na sala de Hélène de Beauvoir.

CT-ML-II-499

Cartaz “25 de Abril Sempre”, 1995,  selecionado pelas crianças como o cartaz mais bonito da exposição.

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