Peça do mês – julho 2016

Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Pintura
Título – Os pescadores
Autor – Chica Sales
Técnica – óleo sobre tela
Data – 2015
Dimensões – 90 x 70 cm
Coleção – Pintura UA
Nº inventário – UA-P-90

 

 

“… mais um despertar” para a Coleção de pinturas da Universidade de Aveiro

A pintura “Os pescadores” da artista moçambicana Chica Sales integra desde junho 2016 a Coleção de Pintura da Universidade de Aveiro, tendo sido doada pela própria artista à instituição, por ocasião da exposição “… mais um despertar”, que decorreu no Auditório Hélder Castanheira, na Livraria da UA, entre 4 e 13 de maio de 2016.

A obra doada segue a linha plástica figurativa de pulsares africanos que dominaram a exposição. Em “Os pescadores”, Chica Sales capta, pelo contraste de cores quentes/frias, pelo brilho conferido pelo branco e ainda pelo “escorrido” vertical do desenho, a cadência de um bando unido de pescadores enchapelados que carrega, às costas, o pescado.

Chica Sales, nasceu a 28 de fevereiro de 1964. Aos 13 anos já mostrava talento na fabricação de brinquedos de  madeira, desenhando a lápis os modelos a serem fabricados.

Em 1984 forma-se em engenheira técnica civil pelo Instituto Industrial de Maputo.

Frequenta durante dois anos a Faculdade de Arquitetura na Universidade Eduardo Mondlane, mas será entre 1992 e 1995 que se formará em Desenho de Interiores e Decoração pela Patricia Stevens School of Interior Design em Washington DC e pela New York School of Interior Design, ensino a distância.

Aos 32 anos teve a sua primeira exposição de mobílias e acessórios fabricadas com material local e de baixo.

Em 1996 teve a primeira exposição de pintura a óleo, aguarelas, lápis e tinta-da-china, tendo a partir dessa data participado em 13 exposições individuais e 22 exposições coletivas em Moçambique, África do Sul, Zâmbia, Espanha, Brasil, Alemanha, América, China e Argélia.

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Cinco Minutos de Jazz…

José Duarte (foto retirada de www.sabado.pt

José Duarte (foto retirada de www.sabado.pt)

O programa de José Duarte, o crítico de Jazz que doou a sua coleção à Universidade de Aveiro, completa em 2016, 50 anos de existência. A primeira emissão foi a 21 de fevereiro de 1966 e é o mais antigo da rádio portuguesa. Cinco Minutos de Jazz está no ar desde 1993 na Antena 1 e, neste programa, José Duarte divulga a música jazz de todos os estilos e épocas e a sua evolução até aos dias de hoje. Em 2014 ganhou o prémio de melhor programa de rádio da Sociedade Portuguesa de Autores.

A data foi celebrada com vários concertos no Hot Clube de Portugal, em Lisboa, e no Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra.

Estes três cartazes, que se encontram ligados a estes eventos, foram recentemente integrados na coleção de cartazes de Jazz oferecidos por José Duarte à Universidade de Aveiro.

Conheça mais sobre os 50 anos dedicados ao Jazz por José Duarte:

http://expresso.sapo.pt/cultura/2016-02-09-Jose-Duarte-Fiz-o-jazz-entrar–em-casa–das-pessoas

Fontes de informação:
http://www.sabado.pt/cultura_gps/musica/detalhe/cinco_minutos_de_jazz_celebra_50_anos.html
http://expresso.sapo.pt/cultura/2016-02-09-Jose-Duarte-Fiz-o-jazz-entrar–em-casa–das-pessoas
https://www.youtube.com/watch?v=kzR4ad5HyA0
https://www.youtube.com/watch?v=jRlZ6POTH3s
https://www.youtube.com/watch?v=j7MCzMiGrZc
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Peça do mês – junho 2016

Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Cerâmica de equipamento
Denominação – Prato
Fábrica – Fábrica de Loiça de Sacavém
Data – Séc. XX
Dimensões- 32 cm.
Doador – Francisco Madeira Luís
Coleção – Cerâmica Contemporânea
Peça moldada. Formato circular com decoração monocroma em tons de rosa, através de técnica de estamparia. Motivo Cavalinho ou Estátua.

Foram várias as fábricas portuguesas que produziram, entre os finais dos séculos XIX e meados do XX, peças de cerâmica com o motivo Estátua ou Cavalinho. Eram muitas as famílias que tinham à sua mesa de jantar pratos de refeição estampados com este motivo nas mais variadas cores e suas variantes.

O motivo Cavalinho ou Estátua teve origem em Inglaterra, onde é conhecido pelo nome Grecian Statue e começou a ser produzido a partir de 1840. Tendo os proprietários da fábrica de Sacavém e Massarelos raízes inglesas, importaram motivos do seu país de origem, que na época produzia a faiança mais popular em toda a Europa. Desta forma, no início do século XX foram diversas as fábricas que também copiaram este motivo, adaptando-o a várias versões, umas menos elaboradas, substituindo a técnica de estampagem pelo stencil e esponjado.

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Dia Internacional dos Museus, 18 de maio 2016

Dia Internacional dos Museus, criado pelo ICOM – Conselho Internacional de Museus, celebra-se anualmente a 18 de maio, através da organização de diversas atividades. O tema proposto para 2016 – “Museus e Paisagens Culturais” –, visa promover a ideia de museu enquanto centro territorial de uma proteção ativa da paisagem cultural. Essa função pode ser exercida em diferentes níveis, nomeadamente através da sensibilização das comunidades para o papel interventivo que podem desempenhar na conservação e valorização deste universo patrimonial tão vulnerável, e contribuir para minimizar a sua degradação ou até mesmo o seu aniquilamento.

Noite Europeia dos Museus, criada pelo Ministério Francês da Cultura e da Comunicação, irá decorrer a 21 de maio, e os museus portugueses irão associar-se, uma vez mais, a estas celebrações.

Informação retirada de: http://www.patrimoniocultural.pt/pt/agenda/atividades-diversas/dia-internacional-dos-museus-e-noite-dos-museus-2016/
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Peça do mês – maio 2016

“Joia” – coleção de guarda-joias; doador – Joaquim Domingos Capela

“Joia” – coleção de guarda-joias; doador – Joaquim Domingos Capela

 

 

 

 

 

 

Instituição proprietária – Universidade de Aveiro

Categoria – Artes Plásticas e Decorativas

Denominação (atribuída pelo autor) – Jóia

Artesão: Joaquim Domingos Capela

Dimensão – alt. 2,5 cm.; diâm. 7 cm.

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Cartazes comemorativos do 25 de abril – coleção de cartazes Francisco Madeira Luís

 

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Francisco Madeira Luís – 83 anos

Francisco Madeira Luís, o colecionador que doou parte das suas coleções à Universidade de Aveiro, completa hoje 83 anos.

A doação foi efetuada em 2001 e abrange as coleções de vidro, cerâmica, cartazes e gravuras, compostas por milhares de objetos, cerca de 40.000 cartazes, 5000 peças de vidro, 2000 peças de cerâmica e perto de 300 gravuras, assim como vários objetos de madeira e ferro.

Uma personalidade carismática, bastante ligada à cultura e com uma preocupação ímpar em salvaguardar o património cultural artístico.

Parabéns Sr. Madeira Luís!

  • Artigo na Revista Linhas sobre a exposição “O Museu da UA: uma coleção em crescimento”, realizada por ocasião das comemorações do 40º aniversário da Universidade de Aveiro (dezembro 2013) onde foram expostos vários exemplares das coleções de cerâmica, vidro e gravura.

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Peça do mês – abril 2016

Cartaz comemorativo do vigésimo aniversário do 25 de abril com ilustração de Júlio Pomar

Instituição proprietária – Universidade de Aveiro

Categoria – Material gráfico

Subcategoria – Cartazes

Título – 25 Abril : 1974-1994

Data – 1994

Dimensão – 69 x 48 cm.

Nº inventário – CT- ML-II-626

 

 

A Universidade de Aveiro dispõe de uma vasta coleção de cartazes intitulada Um século de cartazes, que poderá visualizar no arquivo on-line Sinbadhttp://arquivo.sinbad.ua.pt/Cartazes/

Cartaz disponível on-line – http://arquivo.sinbad.ua.pt/cartazes/ct-ml-ii-626

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Peça do mês – março 2016

Designação: Tensão Bio-Gravítica III

Local: no relvado junto à fachada este do edifício do Complexo Pedagógico

Autor: Xico Lucena

Materiais: Granito

Dimensões: 390x90x27cm

Colocação no Campus: ano 2009

Esta escultura faz parte da Arte Pública da Universidade de Aveiro, uma coleção composta por várias obras de arte de grande porte (esculturas e murais) de diferentes artistas, que se encontram instaladas ao longo do campushttp://blogs.ua.pt/galeria/?page_id=1874

Foi instalada no campus em março de 2009, altura em que esteve patente uma exposição de 10 esculturas graníticas de grande porte do artista Xico Lucena. A exposição designada «Casulos Embrionários» pôde ser apreciada ao longo da Alameda, entre os edifícios da Reitoria e do Complexo Pedagógico, desde meados de março até finais de abril de 2009.

Xico Lucena – Nasceu a 14 de outubro de 1966 em Olsberg (Alemanha), e veio para Portugal com 1 ano de idade. Em 1983 inicia a arte de esculpir em granito, combinando frequentemente este material com ferro, madeira e outros. Está presente em diversas coleções particulares e em organismos oficiais, em Portugal e no estrangeiro.

Saiba mais sobre Xico Lucena em http://xicolucena.com.sapo.pt/

 Veja o catálogo da exposição:

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Peça do mês – fevereiro 2016

UA-G-12-a

Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Gravura
Título – Colunas
Autor – Álvaro Siza Vieira
Data – 1997
Medidas – 59,5 cm x 71,5 cm.
Técnica – Serigrafia
Nº de série – 36/120

Álvaro Siza Vieira nascido em Matosinhos, a 25 de junho de 1933, é considerado o maior arquiteto português vivo e, possivelmente, o melhor que o país já produziu. Suas obras são reconhecidas internacionalmente pela sua coerência, clareza, e ainda o que Siza chama de simplismo – uma qualidade que reconhece a complexidade e as contradições de um projeto sem tentar impôr o seu controle artificial.

Siza Vieira nasceu na cidade de Matosinhos, perto do Porto. Estudou arquitetura entre 1949 e 1955 na Escola de Belas Artes do Porto, tendo construído o seu primeiro projeto em 1954. De 1955 a 1958, trabalhou com o arquiteto Fernando Távora.

Durante a década de 1950, Siza desenvolveu vários projetos em Matosinhos, incluindo casas particulares, um centro paroquial, um posto de turismo, e um projeto de habitação de baixo custo, assim como o aclamado restaurante Boa Nova (1958-1963; renovado 1992) e ainda a piscina pública de Leça da Palmeira (1958-1965). Estes projetos iniciais indiciaram a capacidade inata de Siza em integrar nos seus projetos as qualidades dos diversos ambientes.

Em 1966, ingressou na Escola Superior de Belas Artes do Porto (ESBAP), e em 1976 foi nomeado professor assistente de Construção. Durante a década de 1960 e início de 1970, ele continuou a desenhar casas particulares, bem como edifícios comerciais perto do Porto.

Desde meados dos anos 1970, Siza esteve envolvido em inúmeros projetos de habitação pública. Naquele tempo, a superlotação e a falta de instalações sanitárias corrompiam muitas seções antigas do Porto, e depois da revolução de 1974, o SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório local) responderam a problemas urbanos, planeando projetos para remediar as condições de bairros sociais.

Durante os anos 1980, Siza expandiu seu repertório internacional, quando foi convidado a entrar em vários projetos internacionais, incluindo a Expo 92 em Sevilha, em 1986; Progretto Un por Siena, Itália, em 1988; Bibliotheque de France, Paris, 1989-1990, e da Helsínquia Museum, 1993. Ele obteve o primeiro lugar no Tor Schlesisches, Kreuzberg, em Berlim em 1980; restauração de Campo di Marte, Veneza, em 1985; remodelação do Casino e Café Winkler, Salzburg, 1986, e La Defensa Centro Cultural, Madrid, 1988-1989. Durante este período, ele também trabalhou em vários projetos institucionais e comerciais.

Além de seus projetos de design principais, Siza continua profundamente comprometido com o ensino. Tem participado em inúmeras conferências e seminários por toda a Europa, América do Norte e do Sul e Japão. Ele foi professor visitante na Escola Politécnica de Lausanne, na Universidade da Pensilvânia, o Los Andes School, da Universidade de Bogotá, e na Escola de Pós-Graduação da Universidade de Harvard. Continua ainda a ensinar na Escola de Arquitetura do Porto.

A obra de Siza Vieira, embora ligada ao minimalismo, é considerada enraizada no Expressionismo. Estas raízes podem ser vistas nas estruturas formais de seus projetos, o que, de acordo com Bohigas Oriol, são “sempre baseada na unidade de espaço e volume” e possuiem “uma coerência absoluta de função e forma.” Essas qualidades já são aparentes no Boa Nova projeto, escolhido num concurso promovido pela Cidade Matosinhos Conselho em 1958. Local dramático do edifício numa costa rochosa é parte integrante de um design espetacular Siza. O trabalho realizado, que foi restaurado em 1992, inspirado no poema “Restaurante Álvaro Siza na Boa Nova”, de Eugénio de Andrade: “A ordem musical do espaço, / a verdade manifesto de pedra, / a beleza concreto / da terra sobe os últimos passos, / o contido / e contínua e serena linha / abraçando o ritmo do ar, / a arquitetura branco / despojado / nua para seus ossos / onde o mar entrou “

Referências:

http://365arq.tumblr.com/post/86818401975/siza-vieira

https://www.essr.net/cdcomunicacao/al6226/19_Yelyzaveta_Biloshkurska_Online_P1/arquitetos.html

http://www.serralves.pt/pt/fundacao/o-museu/projeto-arquitetonico/

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