Exposição temporária ainda a decorrer

Rituais da vida quotidiana: o café e o chá – coleção de cerâmica contemporânea da Universidade de Aveiro

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Rituais da vida quotidiana: o café e o chá – coleção de cerâmica contemporânea da Universidade de Aveiro

Até ao dia 17 de janeiro de 2016, ainda terá oportunidade de visitar a exposição patente no Museu de Arte Nova em Aveiro. Trata-se de uma exposição organizada pelos Serviços de Biblioteca, Informação Documental e Museologia da Universidade de Aveiro em parceria com o Museu da Cidade (Câmara Municipal de Aveiro). É a primeira exposição de coleções museológicas da UA fora do campus universitário. Outras se seguirão, com o objetivo de dar a conhecer ao público em geral as variadas coleções que incorporam o património da Universidade.

As peças expostas fazem parte da coleção de Cerâmica Contemporânea da Universidade de Aveiro que compreende, na sua maior parte, a doação do colecionador Francisco Madeira Luís. É composta por mais de 2000 peças, quase todas em bom estado de conservação, embora com alguns conjuntos incompletos. São essencialmente objetos utilitários que dão resposta às necessidades quotidianas. As peças são quase exclusivamente fabricadas no século XX e foram recolhidas pelo doador na época de 70. São, na sua maioria, peças portuguesas provenientes de várias unidades industriais do país, grande parte já não se encontrando em funcionamento. Marcam uma época de forte tradição de fabrico cerâmico influenciado por técnicas, estilos e motivos estrangeiros. Nesta exposição encontram-se serviços de chá, café e bules fabricados desde finais do séc. XIX até meados do séc. XX. As peças foram fabricadas em fábricas portuguesas, nomeadamente, Vista Alegre, Fábrica de Loiça de Sacavém, Companhia das Fábricas Cerâmica Lusitânia, Empresa Electro-Cerâmica do Candal e Sociedade de Porcelanas de Coimbra.

Visite a exposição e se estiver interessado em conhecer a restante coleção, contacte os Serviços de Biblioteca, Informação Documental e Museologia da UA para uma visita à nossa reserva museológica.

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9as Jornadas de História Local e Património Documental – Aveiro, 2015

No passado dia 4 de dezembro, realizaram-se no edifício da Antiga Capitania, as 9as Jornadas de História Local e Património Documental. Uma organização da ADERAV e Câmara Municipal de Aveiro, que contou com a presença de vários especialistas que apresentaram a sua comunicação subordinada ao tema “A Cerâmica em Aveiro: matéria, criação e expressão”.

Os SBIDM (área de museologia) da Universidade de Aveiro, na pessoa da Dra Ana Bela Martins (diretora de serviços), apresentaram a sua comunicação: “A coleção de cerâmica das reservas museológicas da Universidade de Aveiro” – Ana Bela Martins e Susana Lopes. Esta foi uma oportunidade de apresentar as diversas coleções que têm integrado o património da UA.

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Fotografias retiradas de Jornadas de História Local e Património Documental – Aveiro

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Património Imaterial da Humanidade – Música, o Português e o Mundo

Cante Alentejano

O Cante Alentejano tornou-se uma mais-valia para o desenvolvimento do Alentejo, com a classificação como Património Imaterial da Humanidade, a 27 de novembro de 2014 (há um ano).

Esta denominação trouxe reconhecimento mundial. Começou-se a dar um enfoque de maior exponencial não só à região, como à sua cultura e aos seus oriundos.

Notabiliza-se o facto de ser um canto coletivo, sem recurso a instrumentos.

Desta forma singela e em jeito das suas origens, além de outros no seio da nossa comunidade UA, reforça as do nosso ilustríssimo Reitor, e também a destacar as do doador José Moças, desta vastíssima coleção, a quem desde já, os SBIDM agradecem, bem como a permissão da publicação na íntegra, de um exemplo, de Cante Alentejano!

Fado, do latim fatum, destino…

O Fado é Património Imaterial da Humanidade segundo decisão tomada, no dia 27 de novembro de 2011 (há cinco anos), durante o VI Comité Intergovernamental da Organização da ONU para a Educação, Ciência e Cultura – UNESCO.

Os SBIDM da Universidade de Aveiro, de forma a lembrar o 4º Aniversário de Património Imaterial da Humanidade, resolveram selecionar na coleção Goma-Laca alguns dos principais fadistas dos séculos XIX/XX. Dentro da panóplia de artistas foram selecionados: Maria Severa (1820-1846); Augusto Hilário (1864-1896); Alfredo Marceneiro (1891-1982); António Menano (1895-1969); Hermínia Silva (1907-1993). Amália Rodrigues (1920-1999) teve a honorabilidade de levar o fado e a música portuguesa, além-fronteiras.

Outros que mesmo ao longo da história, foram gravando alguns fados, mas que por variadíssimas razões acabaram por passar incógnitos, aqui também muito deles ficam sem ser referenciados. No entanto, existem inúmeras opções para futuras referências, que constam desta distinta coleção, não só a nível patrimonial, mas também a nível cultural.

Em jeito de conclusão, referimos dois homologados Fados, não só a nível de referência, mas também a todos os outros níveis: Fado de Lisboa, e Fado de Coimbra.

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Peça do mês – novembro 2015

Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Equipamento e utensílios
Denominação – Baco (caixa de madeira)
Data de manufactura – séc- XX
Medidas – alt. 6 cm.; larg. 10 cm.; comp. 13 cm.
Autor e doador – Joaquim Domingos Capela
Descrição – Com base retangular e tampa plana, folheada a pau-santo, decorada em ziguezague com pau-santo/faia/pau-rosa, orlada com faia, polida com verniz goma laca (v.g.l.) e forrada com veludo azul.

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No mês de outubro destacamos 3 discos de goma-laca

Hymnos, sons da nossa história…

Hymno, expressão usada no séc. XIX e início do séc. XX, são composições musicais escritas para louvar ou glorificar um deus ou outra individualidade, tendo mais tarde dado origem à palavra hino!

Nos casos concretos, são marcas duma monarquia que estava finando, de revoluções que anunciavam  tempos de mudança, e dum presidente, o primeiro, eleito em regime republicano.

O “Hymno Nacional Português” com a mesma melodia do Hino Constitucional de 1826, é aqui dedicado a D. Carlos I, que com a morte deste e do filho D. Luís (regicídio), marca o fim da monarquia em Portugal.

O “Hymno do Minho” é também conhecido por “Hymno da Maria da Fonte”, símbolo minhoto de um ano de revoluções em Portugal, 1846, em que vozes e armas se levantavam contra o governo de Costa Cabral.

O “Hymno de Manoel D’Arriaga” simboliza a primeira presidência em Portugal. Com a Implantação da República em 1910, surge em 1911 a eleição do primeiro Presidente da República Portuguesa, Manoel D’Arriaga.

Concluindo, esclarece-se que estes hymnos são hinos patrióticos, em que as individualidades representam a liberdade, a defesa e a grandeza dum povo, seja através de populares, reis ou presidentes.

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Peça do mês – outubro 2015

Inst. proprietária – Universidade de Aveiro

Categoria – Cerâmica (faiança)

Denominação – Bule de caldo

Data – séc. XX

Fábrica – Fábrica de Alcântara

Dimensões – alt. 7 cm; larg. 19 cm.

Doador – Francisco Madeira Luís

Peça moldada. Formato globular com bico saliente e pega lateral circular. Estampagem monocroma de motivos vegetalistas na cor verde.

Pequeno bule ou molheira para administrar alimentação líquida a doentes acamados.

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Peça do mês – setembro 2015

UA-ML-G-55

Instituição proprietária – Universidade de Aveiro

Categoria –Gravura

Título – Sem título

Autor – António Pimentel

Data – 1976

Numeração – 55/200

Edição – Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses

Medidas – 56 x 76 cm.

Nº inventário – UA-ML-G-55

Técnica – Serigrafia a 10 cores.

Faz parte de uma coleção de gravuras editada pela Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses (SCGP), pioneira no fomento e reabilitação da arte da gravura em Portugal no séc. XX. Esta coleção foi doada por Francisco Madeira Luís e é composta por 257 gravuras.

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Peça do mês julho/agosto 2015

Instituição proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Pintura
Título – Plage près d’Albufeira
Autor – Hélène de Beauvoir
Data – 1942
Técnica – Óleo sobre tela
Medidas – 55×65,5cm.
Nº inventário – UA-HB-P-18

Em 1995, Hélène de Beauvoir realizou uma exposição na Universidade de Aveiro, de pinturas a óleo e desenhos de paisagens e cenas da vida quotidiana, pintadas durante a sua estadia no nosso país durante a Segunda Guerra Mundial, tendo doado essas obras à Universidade de Aveiro. A Universidade dedicou a sala de exposições da Biblioteca à pintora atribuindo-lhe o seu nome.

Biografia da pintora em http://blogs.ua.pt/galeria/?page_id=198

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mux2015

Nos dias 29 e 30 de junho, decorre na sala do senado da Reitoria, a 1ª edição do mux2015, encontro sobre design, tecnologia e comunicação em museus, organizado pelo Departamento de Comunicação e Arte e Serviços de Biblioteca, Informação Documental e Museologia da Universidade de Aveiro.

No dia 29 pelas 16h será realizada a apresentação “Práticas e projetos em Museologia do sBIDM da Universidade de Aveiro” por Ana Bela Martins e Cristina Cortês. Serão abordadas as várias coleções museológicas, assim como o desenvolvimento do projeto em curso na área da museologia: a implementação da plataforma para gestão e divulgação das coleções museológicas, o Collective Access.

Mais informações e consulta do programa do encontro em: http://mux.web.ua.pt/

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