Estamos a preparar a próxima exposição…

Em breve iremos montar uma nova exposição com alguns objetos pertencentes às coleções de vidro e cerâmica contemporânea da Universidade de Aveiro.

O tema será a higiene, saúde e cosmética e serão expostas peças muito curiosas ligadas a esta temática.

Será uma exposição um pouco diferente do habitual e contaremos com o apoio do Museu da Vista Alegre e com a loja U Shabby Chic.

(imagens retiradas da web – Pinterest)
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2ª peça do mês – abril 2018

 

 

 

 

Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Coleção -Cerâmica Contemporânea
Designação – Prato térmico
Data de fabrico – 1886-1894
Fábrica – Real Fábrica de Sacavém
Doador – Francisco Madeira Luís

Descrição – Utilizado para manter a comida quente de bebés e doentes. Contém depósito para colocar água quente e tampa para prolongar o aquecimento. Era um objeto inovador e muito útil para a época.

A Fábrica de Loiça de Sacavém produziu pratos de água quente durante toda a sua época de produção. O fabrico destes objectos utilitários por parte da FLS foi diversificado, com vários tipos de decorações consoante o gosto da época e encomendas recebidas.

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Visita à Vista Alegre

Realizamos novamente uma visita ao Museu da Vista Alegre para investigar a origem de algumas peças da coleção de vidro que podem ter sido lá fabricadas.

Consultamos catálogos de vidro e porcelana e tomamos nota de modelos iguais aos que cá temos, para podermos documentar melhor as peças.

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2ª peça do mês – março 2018

No Campus Universitário de Santiago pode observar várias obras de arte, escultura e painéis de cerâmica, numa exposição permanente que designamos de Arte Pública.

Na segunda quinzena de março, o destaque vai para este painel de cerâmica que se encontra instalado hall de entrada do Departamento de Ambiente e Ordenamento.

Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Coleção – Arte Pública
Título – Título desconhecido
Data de criação – 1988
Autor – Zé Augusto
Dimensões – 60 x 152 cm.
Localização – hall de entrada do Departamento de Ambiente e Ordenamento.

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1ª peça do mês – março 2018

Na primeira quinzena deste mês mês destacamos um cartaz ligado à temática teatro como forma de assinalar o Dia Mundial do Teatro que se comemora a 27 de fevereiro.

Este exemplar pertence à coleção de cartazes doada por Francisco Madeira Luís à Universidade de Aveiro.

 

Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Coleção – cartazes
Título – A Severa de Júlio Dantas
Data – [198-]
Dimensões – 36 x 24 cm.
Doador – Francisco Madeira Luís
Nº inventário – UA-ML-I-3634

Pode visualizar outros cartazes da mesma temática em: http://arquivo.sinbad.ua.pt/Cartazes/?sb=14&pg=1

 

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Doação do espólio de Elvira de Freitas à Universidade de Aveiro

Amanhã, dia 28 de fevereiro, às 15h no Auditório do Departamento de Comunicação e Arte, será assinado o contrato de doação à Universidade do espólio da compositora, maestrina e pedagoga Elvira de Freitas. O espólio de Elvira de Freitas é composto por partituras, livros de apoio ao ensino de música, fotografias, apontamentos e memórias pessoais e profissionais. Esta documentação será tratada pelos Serviços de Biblioteca, Informação Documental e Museologia da UA

Estarão presentes na cerimónia os filhos da compositora e a assinatura será realizada ao som da sua música.

Relembramos que a Universidade de Aveiro também é detentora do espólio de seu pai, Frederico de Freitas, por ela doado em 2010.

http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=53647

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2ª peça do mês – fevereiro 2018

No Dia de São Valentim, destacamos um exemplar da coleção de bilhetes-postais.
Faz parte do espólio doado à Universidade de Aveiro por António Cértima.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Coleção – Bilhetes postais
Tipologia – Bilhete-postal ilustrado
Temática – Amor
Título – L’éternel Feminin (Sanguines)
Medidas – 9 cm x 13,8 cm (LxA)
Data – nd
Impressão – França
N.º de série – 48
N.º inventário- UA-CR-3
Informação técnica: Cartão sem dobragem; Cartão
Descrição
Rosto do bilhete-postal – Ilustração vintage do início do século XX realizada pelo artista francês Louis ICART (1880 – 1950). Esta ilustração representa uma jovem mulher com um dos seios desnudado segurando com as mãos uma escova de cabelo.
Verso do bilhete-postal – Poema manuscrito pelo escritor António de Cértima.
Transcrição do conteúdo manuscrito:

“BÔDAS DA VITIMA TARDE…

O estio morre-morre ardentemente…
Tombam do alto os frutos sazonados
E eu, que amei, vendo-os cair silente
Neles eu vou contando os meus pecados…

Que o ver frutos cair perturba a gente…
Vamos, amor, que sejam bem fadados
Os frutos belos que divinamente,
Eu colho nos teus lábios perfumados!

E o estio morre – morre sumptuoso
Entre perfumes, risos e a alegria
Dos frutos espalhados pelo chão…

Vem meu amor, no teu andar nervoso,
E que los celebraremos este dia
Com os últimos frutos da Paixão!

António “

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António de Cértima

António de Cértima

Nasceu a 27 de julho de 1894, na freguesia da Giesta, Oiã, Oliveira do Bairro. Recebeu o nome de batismo de António Augusto Gomes Cruzeiro e foi o quarto filho do casal António Francisco Cruzeiro e Thereza de Jesus Pereira Gomes.
Fez a instrução primária na sua terra natal em 1904 e prosseguiu os estudos no Liceu de Aveiro, frequentou o curso de Direito, adquiriu conhecimentos de línguas estrangeiras, nomeadamente Francês, Espanhol, Inglês, Italiano e línguas árabes.
Inicialmente trabalhou como caixeiro no estabelecimento comercial de sua mãe. Em 1914 deu os primeiros passos no jornalismo. Em 1921, foi secretário da nova revista Talábriga e tornou-se uma figura regional notável ao lado de aveirenses de prestígio, como Alberto Souto, Lourenço Peixinho, Homem Christo, entre outros. Em 1922 foi para Lisboa onde se dedicou ao jornalismo de forma ativa. Relacionou-se com figurar literárias da época – Mários Domingues, Assis Esperança, Ferreira de Castro, Guedes de Amorim – e fez um trabalho jornalístico notável.
O jornalismo e o seu gosto pela aventura levou-o a Paris onde realizou entrevistas singulares a artistas contemporâneos, tais como: a Condessa Mathieu de Noailles, Henry-Marx, Victor Margueritte.
Publicou, nos anos 50, artigos para a revista sevilhana Archivo Hispalense. A sua obra literária traduziu-se em cerca de três dezenas de títulos de diversos géneros, entre os quais se destacam a poesia, narrativa, crónica, viagem, conto, romance e estudos diversos.
Iniciou a sua vida diplomática em 1926. Foi nomeado Vice-cônsul no Suez, Egito. Em 1927 foi nomeado Cônsul de Portugal em Dacar, Senegal. Transitou para o consulado de Sevilha em 1932 onde permanecu até 1949 e onde viveu os anos difíceis da Guerra Civil Espanhola e da II Grande Guerra. Regressou a Portugal nos anos 50 e foi reconhecido a nível internacional como um Embaixador da Cultura Portuguesa.
António de Cértima teve uma vida social intensa e preenchida e foi um homem de amores diversos. Casou aos 54 anos, com D. Maria Arminda de Castro Lacerda, uma lisboeta natural do Caramulo. Em 1949 nasce a filha do casal – Maria de Fátima Lacerda de Cértima.
Faleceu com 89 anos, no Caramulo, a 20 de outubro de 1983, deixando uma vasta e diversificada obra literária.

Fonte(texto): http://www.ua.pt/sbidm/biblioteca/page/23052Fotografia: https://www.jb.pt/wp-content/uploads/2017/12/Ant%C3%B3nio-de-C%C3%A9rtima-retrato-1.jpg
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2ª peça do mês – janeiro 2018

Na segunda quinzena de janeiro, destacamos uma pintura de um conhecido artista local: Artur Fino.

Inst. proprietária – Univ. de Aveiro
Coleção – Pintura Universidade de Aveiro
Título – S/ Título
Autor- Artur Fino
Data – 1990
Descrição – Técnica mista sobre madeira. Estilo abstrato geométrico.
Dimensões – 125 x 150 cm.

 

 

Recorde a nossa conversa com o pintor aveirense Artur Fino: http://blogs.ua.pt/galeria/?page_id=2078

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Dia Mundial do compositor – 15 de janeiro

Hoje, no Dia Mundial do Compositor, relembramos Frederico de Freitas e o seu espólio, doado à Universidade de Aveiro pela sua filha Elvira de Freitas.

Frederico de Freitas (1902-1980) foi das figuras mais mediáticas na área da música portuguesa durante o séc. XX. Para além de compositor, era também chefe de orquestra, musicólogo e pedagogo, articulista e crítico musical. No seu percurso profissional destacam-se vários cargos tais como: fundador da Sociedade Coral de Lisboa, professor no Centro de Estudos Gregorianos de Lisboa, crítico musical no jornal “Novidades”, diretor musical na Companhia de Bailados “Verde-Gaio”, maestro na Orquestra de Câmara e Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional e Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música do Porto e sócio fundador (mais tarde Presidente da Assembleia Geral) da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses.

Como artista multifacetado abordou praticamente todos os géneros musicais desde a música religiosa e de ópera, ao teatro ligeiro e música de filmes, da música de Câmara concertante à canção para canto e piano. Do seu trabalho destacam-se “As Sete Palavras de Nossa Senhora”, “A Severa”, “Quinteto de Sopros”, “D. João e as Sombras”, “O Livro de Maria Frederica” entre muitos outros.

Frederico de Freitas viu o seu trabalho ser reconhecido com o Prémio Nacional de Composição (Carlos Seixas) em 1926 e o Prémio Domingos Bontempo em 1935.

Por todo este contributo à sociedade portuguesa e o seu grande mérito, o espólio do compositor Frederico de Freitas foi doado à Universidade de Aveiro (UA) em 2010 pela Dra. Elvira de Freitas (filha do compositor) e representa uma grande oportunidade para o desenvolvimento e investigação da área da música pelos docentes e investigadores da UA, assim como para investigadores e especialistas externos a esta universidade.

A importância deste património levou a Fundação Calouste Gulbenkian a conceder um financiamento à Universidade de Aveiro para o desenvolvimento de um projeto que incluiu a organização, tratamento técnico, cuidados de preservação e disponibilização deste espólio ao público.

O espólio é composto por:

› Partituras de Frederico de Freitas e de outros compositores (entre os quais Berta Alves de Sousa), entre editadas e não editadas;

› Correspondência recebida e expedida de caráter pessoal e profissional (cartas, postais de correio, postais ilustrados);

› Transcrições de campo de música popular portuguesa;

› Recortes de imprensa nacional e estrangeira;

› Fotografias;

› Revistas e jornais nacionais e estrangeiros (com artigos sobre o compositor e a sua música, artigos escritos pelo compositor e, de salientar, alguns artigos escritos pela própria esposa do compositor, Consuelo Varona);

› Programas de eventos musicais (sob a direção de Frederico de Freitas, outros apenas com as suas músicas);

› Notas pessoais e textos manuscritos (planos de organização de concertos, rascunhos de correspondência profissional).

É de salientar que o espólio tem sido muito consultado, quer por utilizadores internos como externos à Universidade de Aveiro (total de 25 utilizadores) com maior destaque aos alunos e professores do Departamento de Comunicação e Arte (DeCA-UA), cujos estudos e projetos são muito frequentes, entre os quais a apresentação na conferência internacional Europe of Nations, Universidade de Aveiro, 2011, com a publicação em ata do artigo “Eclecticism and portugalidade in the works of voice and piano of Frederico de Freitas“, pela Prof. Doutora Helena Marinho.

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