Comemorações dos 50 anos de “Cinco Minutos Jazz” na Universidade de Aveiro

exposição cartazes jazz

José Duarte, o radialista, crítico e divulgador de jazz em Portugal, que doou o seu acervo à Universidade de Aveiro, esteve presente na comemoração de 50 anos da mais antiga rubrica de divulgação de jazz da rádio portuguesa: “Cinco Minutos de Jazz”. Esta rubrica apresentada por José Duarte teve início a 21 de fevereiro de 1966 na rádio Renascença.

As comemorações decorreram na Universidade de Aveiro, no dia 21 de fevereiro e um dos eventos inclui uma exposição de cartazes da coleção de cartazes de jazz  da UA que se encontrará patente até 21 de março no átrio da Reitoria.

Visite a exposição onde visualizará dezenas de cartazes do acervo museológico da Universidade de Aveiro!

Fonte: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=49301
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Peça do mês – Fevereiro 2017

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Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Pintura
Título – Os pescadores (tríptico)
Autor – Cândido Teles
Técnica – óleo sobre madeira
Data – 1993
Dimensões – 60 x 48 cm; 62 x 60 cm; 62 x 50 cm.
Coleção – Pintura UA
Nº inventário – UA-P-15; MusA-148

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Peça do mês – janeiro 2017

Iniciamos o ano com uma nova peça do mês em destaque. Trata-se de um “Bule de caldo” ou “Bule de doente” em porcelana, fabricado pela Vista Alegre. Era esta a designação atribuída a esta peça que servia para administrar líquidos a doentes, acamados ou mesmo bebés.

Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Cerâmica
Denominação – “Bule de caldo” ou “Bule de doente”
Fábrica – Vista Alegre
Data – 1924-1947
Dimensões- alt. 7,2 cm.; larg. 15,5 cm.
Doador – Francisco Madeira Luís
Coleção – Cerâmica contemporânea

Descrição:
Peça moldada. Forma de calote assente sobre pé circular saliente, pega lateral em forma de C e bico comprido curvo.
Decoração policroma com motivo floral através de estamparia e filetagem a dourado no contorno do bocal, asa e bico.

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Exposição – Instrumentos musicais de cordas, a mestria do seu construtor, Eng. Joaquim Domingos Capela

A exposição temporária sobre a coleção de instrumentos musicais doados por Joaquim Domingos Capela à Universidade de Aveiro está prestes a terminar. Se ainda não visitou esta exposição ainda poderá fazê-lo até sexta feira!

Aguardamos a sua visita e também a sua opinião acerca da mesma!

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5 de novembro – Dia Mundial do Cinema

A coleção “Um século de cartazes” da Universidade de Aveiro engloba a categoria de cartazes de cinema. Para assinalar este dia divulgamos alguns exemplares de cartazes sobre cinema que fazem parte da coleção doada por Francisco Madeira Luís.

Poderá visualizar os restantes cartazes da coleção em Sinbad.

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Peça do mês – novembro 2016

Instituição proprietária – Universidade de Aveiro

Categoria – Música

Designação – Partitura “A Severa” – espólio do compositor Frederico de Freitas

Data – 1931

Doador – Elvira de Freitas (filha do compositor)

Descrição – arranjo musical das músicas interpretadas no fonofilme “A Severa”, realizado por Leitão de Barros em 1931 e baseado no romance de Júlio Dantas, que retrata as aventuras amorosas do Conde de Marialva, dividido de amores entre uma jovem fidalga e a lendária fadista Severa. A sua estreia foi a 18 de junho do mesmo ano no Teatro Municipal de S. Luiz. Tratou-se do primeiro filme sonoro produzido em Portugal e realizado por um português e teve um enorme sucesso na época.

a_severa_cartaz

http://cinemaportugues.com.pt/?p=759
http://www.museudofado.pt/personalidades/detalhes.php?id=368&sep=0
http://www.cinept.ubi.pt/pt/filme/1509/A+Severa
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Exposição – Instrumentos musicais de cordas, a mestria do seu construtor, Eng. Joaquim Domingos Capela

Patente na sala de exposições Hélène de Beauvoir, Biblioteca da Universidade de Aveiro, entre 17 de outubro (17h) e 18 de novembro de 2016

Esta exposição, organizada pelos Serviços de Biblioteca, Informação Documental e Museologia, pretende dar a conhecer à comunidade académica e público em geral, a coleção de instrumentos musicais de cordas da Universidade de Aveiro, bem como homenagear o seu criador e doador: Joaquim Domingos Capela.

Dono de um talento e perfecionismo superiores, o violeiro Joaquim Domingos Capela dedicou a sua vida à criação de instrumentos musicais de cordas. Pela mão de seu pai, Domingos Capela, iniciou o seu percurso criativo e com apenas 9 anos construiu o seu primeiro instrumento musical, um violino ¼.

Nesta exposição são apresentados 22 instrumentos, entre eles, violinos, violas, guitarras, cavaquinhos. Por norma, o artista busca inspiração nas pessoas que mais admira e a quem presta homenagem com a dedicação das suas obras. Esses nomes são desvendados, no coração de cada uma das suas criações.

Convidamos a todos a descobrir esse e outros segredos, criados por uma mestria alicerçada pelo saber transmitido por duas gerações de violeiros.

CONCERTO A CAPELA

Na inauguração terá lugar um Concerto a Capela, interpretado por docentes e alunos do Departamento de Comunicação e Arte.

Programa

Odeon | Ernesto Nazareth | Tango Brasileiro

Boi de Lágrimas | Raimundo Macarra | Boi de Orquestra

Sempre | K-Ximbinho | Choro

Fuga Menor para um Violeiro Maior | Joaquim Pereira Pinto

Fuga | À memória de Domingos Capela, no 1º centenário do nascimento

Devertimento | Raimundo Araújo | Divertimento

Bebê | Hemeto Pascoal | Baião

Vassourinhas | Matias da Rocha e Joana Batista Ramos | Frevo

Músicos

Juvino Filho | Clarinete

Inês Arede | Clarinete

Beatriz Rocha | Clarinete

Marco Sousa | Clarinete e clarone

Zezinho Gotelipe | Pandeiro

 

Catálogo de instrumentos expostos

Instrumentos expostos catálogo

 

Sobre o autor

O violeiro Joaquim Domingos Capela, rodeado de algumas das suas criações.

O Engº Joaquim Domingos Capela generosamente ofereceu parte das suas obras à Universidade de Aveiro que tem agora o privilégio de as mostrar ao público.
A coleção de instrumentos musicais de cordas doada à Universidade de Aveiro é composta pelos seguintes instrumentos: violino 1/4, de 1943, o primeiro a ser construído; viola dedilhada, 1984; bandolim, 1984; cavaquinho Lisboa, 1984; cavaquinho Minhoto, 1989; guitarra portuguesa, Coimbra, 1990; guitarra portuguesa de cabeça retangular, 1996; bandoleta, 1997; viola dedilhada elíptica, 1998; bandolineta, 1998; violino 4/4, 1999; viola dedilhada romântica, 1999; guitarra portuguesa elíptica, 1999; viola d’arco “violeta”, 2002; alaúde renascentista, 2002; violino gravado “Hellier”, 2003; violino 4/4, 2005; viola d’amor, 2007; bandoloncelo, 2007; violino 4/4, 2008; rabeca, 2008; bandola, 2011.

Os seus instrumentos musicais têm a interessante particularidade de homenagear personalidades que admira, particularmente as dedicatórias a Joaquim Alves Capela (primo), Jacobus Stainer, Albert Einstein, Antonio Stradivarius, William Primerose, Johann Ulrich Eberle, Manuel Ferreira Capela (avô paterno), Domingos Capela (pai), Apolónio de Perga, Nicolau Paganini e Heitor Berlioz, Carlos Paredes, Manuel Correia de Barros, Maria Hormizinda (esposa), Avelino Capela (irmão), Ludwig van Beethoven, Josefina de Medeiros e Aníbal Cavaco Silva.
O seu percurso artístico singular é conhecido além-fronteiras e algumas das suas obras fazem parte do acervo de prestigiadas instituições nacionais e internacionais como a Academia Real de Música de Londres, o Museu Antonio Stradivarius de Cremona, o Museu de Música de Lisboa e o Museu Municipal de Espinho. Das suas doações a entidades particulares destaca-se a oferta de uma guitarra portuguesa modelo Lisboa à fadista Amália Rodrigues.

Embora Joaquim Domingos Capela tivesse iniciado precocemente a aprendizagem e o gosto pela criação de instrumentos musicais de cordas, a construção do seu percurso académico, a docência e a atividade profissional acabam por tornar a arte da violaria adormecida. Licencia-se em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Ciências do Porto, embora durante algum tempo tivesse sido também aluno da Faculdade de Engenharia de Coimbra. Integra o corpo docente da Universidade do Porto e em 1980, ao abandonar a docência, retoma o sonho adormecido – a arte da violaria.

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Peça do mês – outubro 2016

Como forma de relembrar o Dia Mundial da Música comemorado a 1 de outubro, destacamos para este mês uma peça da coleção de instrumentos musicais: o alaúde renascentista.

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Inst. Proprietária – Universidade de Aveiro

Categoria – Instrumentos musicais

Designação – Alaúde renascentista

Data de fabrico – séc. XX

Violeiro e doador – Joaquim Domingos Capela

Descrição – Costas em nogueira americana, tampo em pinho dos Alpes, braço e cabeça revestidos com folha de ébano. Verniz à base de álcool e goma laca, exceto o tampo polido com cera.

Método de afinação: Fá, Sol, Dó, Fá, Lá, Ré, Sol

Inscrição: “Homenagem a Maria Hormizinda”.

Dimensões – Comprimento total: 73 cm; Comprimento de corda: 57 cm

Alaúde renascentista (instrumento 16)

O alaúde renascentista é caracterizado por um cavalete colado ao tampo, uma cabeça com cravelhas laterais e inclinada atrás, quase noventa graus relativamente ao braço. Revestido por uma escala rente ao tampo, que exibe uma rosácea, o braço tem atado trastos móveis, em tripa, cujo posicionamento é tarefa árdua do tocador.

Evolução histórica

Com origem na cultura árabe, o alaúde é um cordofone dedilhado, periforme, do qual há referências já na Espanha do séc. XIII. Uma transformação profunda durante os séculos seguintes torna-o na forma que hoje conhecemos, já desde o séc. XVI, tendo evoluído das quatro ordens originais até às doze.

Na segunda metade do século XVI, surgem dois novos cordofones conhecidos como arquialaúdes, de braços mais longos do que os do seu antecessor e com duas cabeças, permitindo armar maior número de cordas graves, parte delas pisadas e outras livres (designadas bordões): a teorba e o chitarrone (instrumento italiano com catorze ordens).

Não obstante a grande projeção que teve na Europa, o alaúde acaba por cair em desuso (coincidindo o seu declínio com o início do período clássico e o desaparecimento do baixo contínuo), sendo mais tarde recuperado, sobretudo com a prática de música antiga recorrente a instrumentos da época.

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Peça do mês – setembro 2016

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Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Cerâmica arqueológica
Designação –  Pequena taça globular com asa e engobe no interior e exterior.
Datação – Calcolítico
Intervenção arqueológica – Agra do Castro (Universidade de Aveiro)

 

 

A coleção de cerâmica arqueológica da Universidade de Aveiro

A coleção de Cerâmica Arqueológica é constituída por dois núcleos de diferentes proveniências: um núcleo de materiais provenientes da intervenção arqueológica realizada na Agra do Crasto, para onde mais tarde se alargou o campus universitário e um segundo núcleo  que integra um conjunto de 80 peças das quais 50 ainda se encontram inteiras, e em estado de conservação razoável. São peças de uso comum, de pastas vermelhas, algumas com decoração brunida vertical ou cruzada. Este segundo conjunto terá sido incorporado na UA, quando da criação do seu departamento de Cerâmica e Vidro, em 1976, com a finalidade de apoiar aulas aí ministradas.

A peça acima destacada pertence ao 1º núcleo do qual, segundo os arqueólogos e demais especialistas responsáveis pelas escavações neste arqueossítio, os vestígios encontrados poderão ser datados dentro do 2º milénio a.C., correspondente à Idade do Bronze, ou mesmo de meados do 3º milénio. São fragmentos de cerâmica de fabrico manual de pastas grosseiras de coloração escura, havendo também um conjunto de artefactos líticos, em pedra polida e talhada, como sejam utensílios sobre seixos, moventes de moinho de vaivém, e ponta de seta em sílex.

Esta peça já esteve exposta na Sala Hélène de Beauvoir (na biblioteca da Universidade de Aveiro), no âmbito da exposição “O museu da UA: uma coleção em crescimento”, que decorreu entre 16 de dezembro de 2013 a 24 de janeiro 2014, por ocasião das comemorações do 40º aniversário desta Universidade.

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196º aniversário de Maria Severa

Hoje o Google faz questão de nos lembrar Maria Severa Onofriana (Anjos (Lisboa), 26 de Julho de 1820 — Socorro (Lisboa), 30 de Novembro de 1846), uma cantadeira de fados portuguesa, considerada a fundadora mítica do Fado.

Maria Severa nasceu há 196 anos e o Google homenageou-a com este Doodle que retrata Severa a cantar enquanto toca guitarra. Este doodle surgiu devido a um protocolo assinado pelo Google Cultural Institute e pelo Museu do Fado.

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Apesar de não existirem dados muito concretos de sua vida, Maria Severa tornou-se numa das mais populares figuras da história do fado. Foi lembrada por Júlio Dantas no romance A Severa em 1901.

Label de disco que pertence à coleção de discos de goma-laca (78 rpm) da Universidade de Aveiro.

Maria Severa, conhecida por A Severa, tem sido nomeada nas letras de vários fadistas ao longo dos anos. A coleção de discos de goma laca da Universidade de Aveiro também engloba faixas musicais com temáticas alusivas a esta mítica fadista, como é o caso de Novo fado da Severa, gravado em 1931 pela His Master’s Voice. Este fado tem letra de Júlio Dantas e música do compositor Frederico de Freitas, do qual a UA possui o acervo pessoal, onde se inclui a partitura deste fado.

“Novo-Fado-da-Severa” cantado por Amália Rodrigues (áudio)
Fontes de informação:
http://www.museudofado.pt/personalidades/detalhes.php?id=368
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Severa
http://observador.pt/2016/07/26/maria-severa-nasceu-ha-196-anos-e-o-google-homenageou-a/
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