Peça do mês – junho 2015

Instituição proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Discos 78 rpm
Tipo de material – Goma-laca
Título – São João Bonito: marcha popular
Intérpretes – Maria das Neves, Vasco Sant’Anna, Ribeirinho, Maria da Graça, António Silva e coro
Local de edição – Lisboa?
Editora – Master de Estúdio
Data – Gravado em 193-?
Nº de editor – 803-5
Doador – José Moças

Junho é o mês dos Santos Populares. Um pouco por todo o país, o povo sai à rua para participar nos arraiais. À típica sardinha assada, com a broa, junta-se o vinho. Dança-se, usam-se os martelinhos e o alho porro.  Oferecem-se manjericos com lindas quadras e veem-se as marchas a desfilar.

É deste clima festivo que retiramos um excerto duma canção do filme O Pátio das Cantigas. Os atores Maria das Neves e Vasco Sant’Anna, além do restante elenco, interpretam de forma excepcional a marcha popular São João Bonito.

A ação passa-se num típico pátio lisboeta, com as suas gentes e as suas vidas simples, com os seus problemas, confusões e alegrias. E esta, como outras canções que fazem parte da banda sonora do filme, são elementos marcantes dum povo e das suas tradições.

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Inauguração da exposição “O azulejo de Aveiro – memórias, fábricas e padrões”

Foi inaugurada hoje pelas 14.30h, no átrio da Reitoria, a exposição “O azulejo de Aveiro – memórias, fábricas e padrões”. Esta exposição faz parte do programa “SOS Azulejo”, organizado em parceria pela Universidade de Aveiro, Fábrica Centro Ciência Viva e Câmara Municipal de Aveiro e que está a decorrer no dia de hoje.

O Projeto “SOS Azulejo”, criado em 2007, é de iniciativa e coordenação do Museu de Polícia Judiciária, e tem como base a preservação do Património Azulejar Português face aos casos preocupantes de furto, vandalismo e incúria. O projeto conta com várias entidades parceiras cuja junção permite uma otimização de recursos e a cobertura do leque de vertentes necessárias à efetiva proteção e valorização deste património especial. Este projeto foi galardoado em 2013 com o Grande Prémio Europa Nostra atribuído pela Federação Pan-Europeia para o Património Cultural Europa Nostra sob a égide da Comissão Europeia.

A Universidade de Aveiro (UA) como parceira do Projeto SOS Azulejo, tem desenvolvido ações de investigação no domínio da conservação e restauro de fachadas azulejares, com enfoque nos séculos XIX e XX, resultando em teses de mestrado e doutoramento aplicadas, permitindo estabelecer bases ao nível de técnicas e materiais a utilizar nas ações de conservação. Tendo sido por duas vezes galardoada com o Prémio SOS Azulejo, de atribuição anual, a UA tem promovido a divulgação nesta área, resultando no VI Seminário SOS Azulejo, que decorreu em 5 de dezembro de 2014, com ampla participação.

Face à importância do Património Azulejar Português, com características ímpares a nível internacional, é de destacar a manifestação particular deste património na Região de Aveiro, cujos centros urbanos exibem ampla diversidade de cores e padrões. Nesta região, sendo Ovar, com a sua riqueza decorativa profusamente espalhada pelas ruas, denominada Cidade Museu do Azulejo, também Aveiro tem um património muito especial, quer pelo facto de se distinguir como centro produtor de azulejo, quer pela quantidade de fachadas decoradas com azulejos do início do XX traduzindo a adoção duma nova expressão decorativa inserida em novos estilos arquitetónicos. Interligando os diversos centros urbanos da região, o elemento azulejar aparece tanto em contexto de casas rurais como nas extravagantes casas “de brasileiro” que pautam a paisagem, criando uma continuidade nos percursos entre as cidades.

Com as diversas ações do projecto “SOS Azulejo” pretende-se, assim, caminhar no sentido de salientar a relevância do Património Azulejar da Região de Aveiro, sensibilizando para a sua preservação e para o seu lugar especial como elemento diferenciador da nossa cultura.

Programa “SOS Azulejo” | 6 de maio | Aveiro:

9h30 – 12h30, Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro
Feira de Ciência, Artes e Ofícios sobre o tema azulejo.
Apresentações de trabalhos de alunos das escolas envolvidas.

14h30 – 16h00, Reitoria da Universidade de Aveiro
Inauguração da Exposição “O azulejo de Aveiro – memórias, fábricas e padrões”.
Mostra de painéis e trabalhos desenvolvidos pelas escolas.

21h30 – 23h00, Edifício da antiga Capitania do Porto de Aveiro
Café de Ciência – Aveiro&Azulejo
Conversa informal com Álvaro Domingues, da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto; João Carqueijiero, ceramista; Paula Seabra, do Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica da Universidade de Aveiro; e Vasco Peixoto de Freitas, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

informação retirada de ua_online (jornal digital na Universidade de Aveiro)
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Peça do mês – maio 2015

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Instituição proprietária – Universidade de Aveiro

Categoria – escultura

Título – A substância dos livros – vol. XI: o princício e o fim (das coisas)

Autor – João Cunha e Costa

Matéria – Ferro, cerâmica vidrada e ardósia piroexpandida

Esta peça fez parte da exposição ” A substância dos livros” que esteve patente entre o dia 3 até ao dia 18 de outubro de 2013 na Sala de exposições Hélène de Beauvoir, na biblioteca da Universidade de Aveiro. O autor doou à universidade esta escultura, que passou a integrar a coleção de escultura da Universidade de Aveiro.

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Mostra coletiva de quatro artistas plásticos da Universidade de Aveiro

Mostra coletiva de quatro artistas plásticos da Universidade de Aveiro” assim se intitula a exposição a decorrer entre 13 e 30 de abril de 2015, na sala de exposições Hélène de Beauvoir da Biblioteca da Universidade de Aveiro. O evento constitui a primeira de outras exposições que é pretendido posteriormente alargar a outras temáticas e a outros membros da Universidade de Aveiro. Pretende desta vez divulgar trabalhos de pintura realizados por colaboradores desta comunidade.

A exposição conta com pinturas de autores autodidatas como: Adelaide Morgado, António Rato, Helena Ribeiro e João Melo. São 27 obras expostas que abordam temáticas pintadas a óleo, a acrílico e a aguarela.

As paisagens salineiras e coloridas de Aveiro figuram nas telas de António Rato e de João Melo, contrastando com o género surrealista de Adelaide Morgado e de Helena Ribeiro, a qual aponta também para o género abstrato.

Visitar a exposição “Mostra coletiva de quatro artistas plásticos da Universidade de Aveiro” é, pois, uma ótima oportunidade para conhecer ao vivo a diversidade de produções plásticas feitas por gente da “casa”.

Ribeira do Porto, António Rato, 2015, Óleo s/ tela, 100cm X 90cm  O véu, Helena Ribeiro, 2012, Acrílico sobre tela, 100cm X 80cm

Nestum, Bomboca, mete nojo e o outro, Adelaide Morgado, 2014, Aguarela, 56cm X 76cm  Bateiras da Ria de Aveiro II, João Melo, 2013, Acrílico sobre papel, 60cm X 30cm

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Peça do mês – abril de 2015

CT-ML-I-491

Instituição proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Material gráfico
Subcategoria – Cartazes
Título – O povo está com o MFA
Autor – João Abel Manta
Editor – MFA – Dinamização Cultural – Acção Cívica
Data de edição – [197-?]]
Dimensão – 33 x 33 cm.
Nº inventário – CT- ML-I-491

 

João Abel Manta

João Abel Manta (Lisboa, 1928) é um arquitecto, pintor, ilustrador e cartoonista português.

Autor de uma obra multifacetada, centrada sobretudo na arquitetura, desenho e pintura, João Abel Manta afirmou-se no panorama cultural português a partir do final da década de 1940. Nos anos que se seguiram teve importante atividade no domínio da arquitetura, que abandonaria progressivamente em favor das artes, destacando-se como um dos maiores cartoonistas portugueses das décadas de 1960 e 1970. Nos anos anteriores e posteriores ao 25 de Abril publicou regularmente, em jornais de grande tiragem, trabalhos emblemáticos da situação político-social portuguesa nesse período de transição (queda da ditadura e implantação de um regime democrático). Na década de 1980 redirecionou uma vez mais a sua obra, centrando-se prioritariamente na pintura.

Informação retirada de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Abel_Manta

Movimento das Forças Armadas

O MFA ou Movimento das Forças Armadas foi uma organização ilegal arquitetada dentro do exército português durante a ditadura de Salazar, que teve também um papel de destaque no início da Terceira Republica Portuguesa. Esta organização era maioritariamente constituída por oficiais de baixa graduação e foi responsável pelo golpe militar conhecido como a Revolução dos Cravos, que acabou com o Estado Novo em Portugal no dia 25 de Abril de 1974.

O MFA aparece no ano de 1973 como um movimento de oficiais jovens que combatiam em África. Estava constituído por militares de ideias de esquerda e as razões que agitavam os seus membros eram o desejo de liberdade democrática e o descontentamento da política seguida pelo governo em relação à Guerra Colonial. Os seus principais objectivos eram o fim da guerra, a retirada das tropas das colónias, eleições livres e suprimir a polícia política portuguesa (PIDE: Polícia Internacional e de Defesa do Estado).

A sua ação mais relevante foi o golpe de estado da Revolução dos Cravos. No dia 25 de Abril de 1974, o MFA tomou os pontos estratégicos do país e derrubou o regime ditatorial. As tropas foram comandadas no terreno por diversos capitães, entre os quais Salgueiro Maia, que comandou as tropas vindas da escola de cavalaria de Santarém. No quartel da Pontinha, as operações eram dirigidas pelo brigadeiro Otelo Saraiva de Carvalho.

Durante este turbulento processo de transição, o MFA teve um papel fundamental na vida política portuguesa.

Depois das mobilizações do 28 de Setembro de 1974, o general Spínola foi obrigado a renunciar à presidência da República, que foi entregue ao general Costa Gomes. Em Março de 1975 e depois da tentativa de golpe de estado spinolista, o MFA anunciou que se tinha iniciado a transição ao socialismo em Portugal. Foram nacionalizadas toda a banca e a maior parte da indústria. Também se iniciou um processo de reforma agrária.

Em abril de 1975 sofreu um revés eleitoral a favor do Partido Socialista. No verão de 1975 o Partido Socialista e o Partido Social-democrata saíram do 4º governo provisório, dirigido pelo militar Vasco Gonçalves, do MFA, que era acusado de não respeitar a democracia e de querer impor um regime socialista.

O PREC (Processo Revolucionário em Curso) acabou com o golpe de estado de 25 de novembro através do sector moderado do MFA, liderado por Ramalho Eanes.

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Peça do mês – março 2015

Esboços de Júlio Resende

Inst. proprietária – Universidade de Aveiro

Categoria – Desenho

Denominação – “Tricana” e Músico”

Data – 1976

Técnica – Grafite

Nº de inventário: UA-D-4; UA-D-5; UA-D-6; UA-D-7; UA-D-8; UA-D-9; UA-D-10

FotosJulioResende

 

 Artista português, JÚLIO Martins da Silva RESENDE, nasceu no Porto a 23 de outubro de 1917 e faleceu a 21 de setembro de 2011. Júlio Resende frequentou as Escolas de Belas-Artes do Porto e de Paris.

As primeiras pinturas estão inseridas na “temática alentejana”, que vai retomar com maior rigor plástico e maior densidade depois de 1949, ao voltar de uma viagem pela Europa que o levou a conhecer Francisco Goya e Pablo Picasso. Em Regresso ao trabalho (1950) e Mulheres de Pescadores (1951) ainda está presente uma temática neorrealista, que não prevalece, contudo, sobre o espaço pictural, multifacetado, ritmado, remetendo para uma maior abstração. Fez inúmeras exposições individuais em Portugal, Espanha, Bélgica, Noruega, Brasil. Representou o país em exposições coletivas nas Bienais de S. Paulo, Veneza, Ohio, Londres, Paris, etc. Nos anos 60, Resende interessou-se ainda por projetos de decoração e arquitetura, colaborando na decoração do Palácio da Justiça de Lisboa ou realizando o painel para a sede do Banco de Portugal. O painel Ribeira Negra, executado em 1968 por encomenda da Câmara Municipal do Porto, é tido como o melhor painel cerâmico contemporâneo. Na intervenção no Metropolitano de Lisboa, na estação de Sete-Rios, desenvolve a memória das paisagens luxuriantes trazida das viagens pelo Brasil. Enquanto ilustrador, colaborou com vários autores, designadamente com Eugénio de Andrade em Aquela Nuvem e outras, com Sophia de Mello Breyner Andresen em Noite de Natal, O Rapaz de Bronze e O Primeiro Livro de Poesia, e com Ilse Losa em O Rei Rique e Outras Histórias.

Retirado de: http://www.infopedia.pt/$julio-resende

 

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Peça do mês – janeiro 2015

 

Inst. proprietária – Universidade de Aveiro

Categoria – Cerâmica de equipamento (porcelana)

Denominação – Serviço de chá (incompleto): Bule; açucareiro; leiteira; chávena e pires.

Data – séc. XX

Fábrica – Empresa Electrocerâmica do Candal (Vila Nova de Gaia)

Dimensões – Bule – larg. 20 cm; alt. 11 cm; diam. 11 cm; Açucareiro – alt. 8 cm; larg. 14 cm.; diam. 8,5 cm; Leiteira – larg. 11 cm; alt. 6,5 cm; Chávena e pires – alt. 5,5 cm; larg. 10 cm; diam. 7 cm./ diam. 13 cm.

Peças moldadas. Decoração relevada com caneluras. Decoração com filetagem a verde alface, preto e dourado.  Caracol estilizado na pega das tampas do bule e leiteira.

Trata-se de um serviço de chá “Tête-à-tête”, que se encontra incompleto, faltando o tabuleiro, uma chávena e um pires.

Estilo Art Déco que traduz um retorno a formas mais conservadoras e características neo-barrocas (informação retirada de Memórias e Arquivos da Fábrica de Loiça de Sacavém).

Empresa Electrocerâmica do Candal 

Tudo começou através de uma pequena oficina dedicada ao fabrico de aparelhagem elétrica em porcelana, criada por Joaquim Pereira Ramos em 1912, na Rua 24 de Julho, em Lisboa.

Devido a dificuldades verificadas no fornecimento destas porcelanas, quer pela Vista Alegre, quer por outros fabricantes nacionais, Joaquim Ramos  adquiriu na Quinta das Regadas, no Candal, em Vila Nova de Gaia, uma pequena instalação cerâmica que se dedicava ao fabrico de estatuetas de terra-cota. Aqui iniciou em 1914 uma pequena unidade industrial para a produção das referidas porcelanas elétricas.

Por volta de 1916, com o intuito de expandir o negócio, o Sr. Joaquim Pereira Ramos procedeu à transferência da oficina de Lisboa para as instalações do Candal, em Vila Nova de Gaia, tendo para isso criado a Empresa Electro Cerâmica, Limitada.

Os negócios não prosperavam e em 28 de Março de 1919 foi criada a Empresa Electro Cerâmica, SARL e dissolvida a Empresa Electro-Cerâmica, Limitada.

Por volta de 1930, a empresa começou também a produzir louça doméstica e de uso corrente. Em 1945 a empresa foi comprada pelo Grupo Vista Alegre, tendo alterado o seu objeto social para “exercício da indústria e comércio de porcelanas para usos eléctricos e industriais e louças domésticas e todas as outras indústrias e comércio com ele relacionadas, e bem assim o de todos os artigos em matérias plásticas e metálicas”.

A Segunda Guerra Mundial arrastou consigo diversas empresas e negócios para a falência. Em 1945 a Empresa encontrava-se à beira da falência, não honrou os seus compromissos, e o banco executou a garantia. Após diversas negociações foi estabelecido um acordo entre a Fábrica de Porcelana da Vista Alegre e a Companhia Geral do Crédito Predial Português. A Fábrica de Porcelana da Vista Alegre procedeu à reestruturação económica da Empresa Electro – Cerâmica. Em vez de ter três fábricas, todas a produzirem os mesmos produtos (Fábrica de Porcelanas da Vista Alegre, Empresa Electro Cerâmica, Sociedade de Porcelanas), numa lógica de escala, concentrou na Empresa Electro Cerâmica o fabrico da pequena aparelhagem elétrica.

A empresa prosperou e alcançou os mercados coloniais, mas depois da descolonização, a concorrência de grandes economias e a conclusão da eletrificação do país, a Empresa Electro Cerâmica entrou dificuldades sérias.

Em 1987 a Administração, com o objetivo de autonomizar as áreas de negócio, procede a uma cisão de cada uma das suas atividades em empresas próprias, tendo daí resultado três novas empresas, mas acabaram por ser vendidas.

A partir de 1989 a Empresa Electro Cerâmica inicia uma nova fase, procedendo à gestão do seu património imobiliário do Candal, transformando as suas instalações num Parque Empresarial.

Informação e fotos da fábrica retiradas de http://www.candalparque.pt/historia.php

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Peça do mês – dezembro 2014

Para terminar o ano, destacamos este mês de dezembro, uma pintura de Tereza Trigalhos, que faz parte da coleção de pintura da Universidade de Aveiro.

“Tango” – Teresa Trigalhos

Instituição proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Pintura
Título – Tango
Autor – Tereza Trigalhos
Data – 1996
Técnica – Óleo sobre tela
Medidas – 142 x 176 cm.
Nº inventário – UA-P-84
 

Teresa Trigalhos

TEREZA TRIGALHOS nasceu em Paços de Ferreira em 1952. É licenciada em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, tendo participado em diversas viagens de estudo por Espanha, Suíça, Inglaterra e Estados Unidos, onde aprofundou o seu reportório formal e temático. Tudo na pintura de Tereza Trigalhos nos remete para as dicotomias e para o radicalismo dos excessos: a forma e a cor, a dinâmica do gesto e a composição antropocêntrica, a mediunidade entre o real e o transcendente… As histórias que ela sintetiza, fruto aleatório de muitas divagações pictóricas, têm nas personagens que levitam nos seus quadros, o suporte ideal para sentimentos necessariamente fluidos e abrangentes. A pincelada larga e o movimento que esta imprime na tela, constituem características marcantes da sua obra. Participou em inúmeras exposições colectivas, a nível nacional e internacional, e realizou mais de quarenta exposições individuais em Portugal, EUA, Brasil e Espanha. Está representada em diversas colecções institucionais e particulares, pinacotecas, museus e galerias nacionais e internacionais (Espanha, França, Itália, EUA e Brasil).

Retirado de: http://movimentoartecontemporanea.com/artistas/27/

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O terceiro piso do Edifício da Reitoria ficou mais bonito!

O terceiro piso do Edifício Central da Reitoria recebeu, durante o mês de novembro, um conjunto de obras plásticas que vieram embelezar diversos corredores, gabinetes e salas de reuniões.

De acordo com a vontade demonstrada pelo Sr. Reitor da Universidade, Professor Doutor Manuel Assunção, foram adornados os ditos espaços com pinturas pertencentes à coleção de obras de arte da Universidade, podendo simultaneamente ser apreciadas por quem visita estes espaços nobres da UA. O Museu apresentou assim várias propostas baseadas na análise das:

  1. Condições físicas dos espaços (luz natural e artificial, incidência direta de radiação solar sobre as paredes, existência de fontes de calor, presença de ar condicionado);
  2. Tipologia de utilização dos espaços;
  3. Características das técnicas de pintura e gravura (óleos, acrílicos, aguarelas, desenhos e serigrafia);
  4. Temáticas artísticas oferecidas pelos quadros.

Ao considerar esses vários parâmetros resultaram 3 propostas: 1 – Salinas e moliceiros; 2 – abordagem abstrata e 3 – sequência cromática. A seleção do Sr. Reitor recaiu sobre a temática 1, da qual resultou um trabalho de colocação de 26 quadros repartidos em espaços diferenciados.
Aos espaços com menor incidência de luz foram associados telas a óleo da Coleção Hélène de Beauvoir que evocam cenas de pesca e de trabalho nas salinas, da primeira metade da década de 40, no Algarve

Os acrílicos, aguarelas e serigrafias, por serem técnicas mais robustas do que o óleo, logo menos sujeitas a alterações químicas, podem ser apreciadas em espaços mais iluminados.

 

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Peça do mês – novembro 2014

 

 

 

 

 

 

 

Instituição proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Gravura
Título – Sem título
Autor – Guilherme Parente
Data de impressão – 1974
Numeração – 55/200
Edição – Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses
Técnica – Litografia a 3 cores.
Medidas – 76,5 x 56,5 cm.
Nº inventário – UA-ML-G-79
 

Faz parte de uma coleção de gravuras editada pela Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses (SCGP), pioneira no fomento e reabilitação da arte da gravura em Portugal no séc. XX. Esta coleção foi doada por Francisco Madeira Luís e é composta por 257 gravuras.

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