Cartazes comemorativos do 25 de abril – coleção de cartazes Francisco Madeira Luís

 

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Francisco Madeira Luís – 83 anos

Francisco Madeira Luís, o colecionador que doou parte das suas coleções à Universidade de Aveiro, completa hoje 83 anos.

A doação foi efetuada em 2001 e abrange as coleções de vidro, cerâmica, cartazes e gravuras, compostas por milhares de objetos, cerca de 40.000 cartazes, 5000 peças de vidro, 2000 peças de cerâmica e perto de 300 gravuras, assim como vários objetos de madeira e ferro.

Uma personalidade carismática, bastante ligada à cultura e com uma preocupação ímpar em salvaguardar o património cultural artístico.

Parabéns Sr. Madeira Luís!

  • Artigo na Revista Linhas sobre a exposição “O Museu da UA: uma coleção em crescimento”, realizada por ocasião das comemorações do 40º aniversário da Universidade de Aveiro (dezembro 2013) onde foram expostos vários exemplares das coleções de cerâmica, vidro e gravura.

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Peça do mês – abril 2016

Cartaz comemorativo do vigésimo aniversário do 25 de abril com ilustração de Júlio Pomar

Instituição proprietária – Universidade de Aveiro

Categoria – Material gráfico

Subcategoria – Cartazes

Título – 25 Abril : 1974-1994

Data – 1994

Dimensão – 69 x 48 cm.

Nº inventário – CT- ML-II-626

 

 

A Universidade de Aveiro dispõe de uma vasta coleção de cartazes intitulada Um século de cartazes, que poderá visualizar no arquivo on-line Sinbadhttp://arquivo.sinbad.ua.pt/Cartazes/

Cartaz disponível on-line – http://arquivo.sinbad.ua.pt/cartazes/ct-ml-ii-626

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Peça do mês – março 2016

Designação: Tensão Bio-Gravítica III

Local: no relvado junto à fachada este do edifício do Complexo Pedagógico

Autor: Xico Lucena

Materiais: Granito

Dimensões: 390x90x27cm

Colocação no Campus: ano 2009

Esta escultura faz parte da Arte Pública da Universidade de Aveiro, uma coleção composta por várias obras de arte de grande porte (esculturas e murais) de diferentes artistas, que se encontram instaladas ao longo do campushttp://blogs.ua.pt/galeria/?page_id=1874

Foi instalada no campus em março de 2009, altura em que esteve patente uma exposição de 10 esculturas graníticas de grande porte do artista Xico Lucena. A exposição designada «Casulos Embrionários» pôde ser apreciada ao longo da Alameda, entre os edifícios da Reitoria e do Complexo Pedagógico, desde meados de março até finais de abril de 2009.

Xico Lucena – Nasceu a 14 de outubro de 1966 em Olsberg (Alemanha), e veio para Portugal com 1 ano de idade. Em 1983 inicia a arte de esculpir em granito, combinando frequentemente este material com ferro, madeira e outros. Está presente em diversas coleções particulares e em organismos oficiais, em Portugal e no estrangeiro.

Saiba mais sobre Xico Lucena em http://xicolucena.com.sapo.pt/

 Veja o catálogo da exposição:

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Peça do mês – fevereiro 2016

UA-G-12-a

Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Gravura
Título – Colunas
Autor – Álvaro Siza Vieira
Data – 1997
Medidas – 59,5 cm x 71,5 cm.
Técnica – Serigrafia
Nº de série – 36/120

Álvaro Siza Vieira nascido em Matosinhos, a 25 de junho de 1933, é considerado o maior arquiteto português vivo e, possivelmente, o melhor que o país já produziu. Suas obras são reconhecidas internacionalmente pela sua coerência, clareza, e ainda o que Siza chama de simplismo – uma qualidade que reconhece a complexidade e as contradições de um projeto sem tentar impôr o seu controle artificial.

Siza Vieira nasceu na cidade de Matosinhos, perto do Porto. Estudou arquitetura entre 1949 e 1955 na Escola de Belas Artes do Porto, tendo construído o seu primeiro projeto em 1954. De 1955 a 1958, trabalhou com o arquiteto Fernando Távora.

Durante a década de 1950, Siza desenvolveu vários projetos em Matosinhos, incluindo casas particulares, um centro paroquial, um posto de turismo, e um projeto de habitação de baixo custo, assim como o aclamado restaurante Boa Nova (1958-1963; renovado 1992) e ainda a piscina pública de Leça da Palmeira (1958-1965). Estes projetos iniciais indiciaram a capacidade inata de Siza em integrar nos seus projetos as qualidades dos diversos ambientes.

Em 1966, ingressou na Escola Superior de Belas Artes do Porto (ESBAP), e em 1976 foi nomeado professor assistente de Construção. Durante a década de 1960 e início de 1970, ele continuou a desenhar casas particulares, bem como edifícios comerciais perto do Porto.

Desde meados dos anos 1970, Siza esteve envolvido em inúmeros projetos de habitação pública. Naquele tempo, a superlotação e a falta de instalações sanitárias corrompiam muitas seções antigas do Porto, e depois da revolução de 1974, o SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório local) responderam a problemas urbanos, planeando projetos para remediar as condições de bairros sociais.

Durante os anos 1980, Siza expandiu seu repertório internacional, quando foi convidado a entrar em vários projetos internacionais, incluindo a Expo 92 em Sevilha, em 1986; Progretto Un por Siena, Itália, em 1988; Bibliotheque de France, Paris, 1989-1990, e da Helsínquia Museum, 1993. Ele obteve o primeiro lugar no Tor Schlesisches, Kreuzberg, em Berlim em 1980; restauração de Campo di Marte, Veneza, em 1985; remodelação do Casino e Café Winkler, Salzburg, 1986, e La Defensa Centro Cultural, Madrid, 1988-1989. Durante este período, ele também trabalhou em vários projetos institucionais e comerciais.

Além de seus projetos de design principais, Siza continua profundamente comprometido com o ensino. Tem participado em inúmeras conferências e seminários por toda a Europa, América do Norte e do Sul e Japão. Ele foi professor visitante na Escola Politécnica de Lausanne, na Universidade da Pensilvânia, o Los Andes School, da Universidade de Bogotá, e na Escola de Pós-Graduação da Universidade de Harvard. Continua ainda a ensinar na Escola de Arquitetura do Porto.

A obra de Siza Vieira, embora ligada ao minimalismo, é considerada enraizada no Expressionismo. Estas raízes podem ser vistas nas estruturas formais de seus projetos, o que, de acordo com Bohigas Oriol, são “sempre baseada na unidade de espaço e volume” e possuiem “uma coerência absoluta de função e forma.” Essas qualidades já são aparentes no Boa Nova projeto, escolhido num concurso promovido pela Cidade Matosinhos Conselho em 1958. Local dramático do edifício numa costa rochosa é parte integrante de um design espetacular Siza. O trabalho realizado, que foi restaurado em 1992, inspirado no poema “Restaurante Álvaro Siza na Boa Nova”, de Eugénio de Andrade: “A ordem musical do espaço, / a verdade manifesto de pedra, / a beleza concreto / da terra sobe os últimos passos, / o contido / e contínua e serena linha / abraçando o ritmo do ar, / a arquitetura branco / despojado / nua para seus ossos / onde o mar entrou “

Referências:

http://365arq.tumblr.com/post/86818401975/siza-vieira

https://www.essr.net/cdcomunicacao/al6226/19_Yelyzaveta_Biloshkurska_Online_P1/arquitetos.html

http://www.serralves.pt/pt/fundacao/o-museu/projeto-arquitetonico/

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Exposição temporária ainda a decorrer

Rituais da vida quotidiana: o café e o chá – coleção de cerâmica contemporânea da Universidade de Aveiro

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Rituais da vida quotidiana: o café e o chá – coleção de cerâmica contemporânea da Universidade de Aveiro

Até ao dia 17 de janeiro de 2016, ainda terá oportunidade de visitar a exposição patente no Museu de Arte Nova em Aveiro. Trata-se de uma exposição organizada pelos Serviços de Biblioteca, Informação Documental e Museologia da Universidade de Aveiro em parceria com o Museu da Cidade (Câmara Municipal de Aveiro). É a primeira exposição de coleções museológicas da UA fora do campus universitário. Outras se seguirão, com o objetivo de dar a conhecer ao público em geral as variadas coleções que incorporam o património da Universidade.

As peças expostas fazem parte da coleção de Cerâmica Contemporânea da Universidade de Aveiro que compreende, na sua maior parte, a doação do colecionador Francisco Madeira Luís. É composta por mais de 2000 peças, quase todas em bom estado de conservação, embora com alguns conjuntos incompletos. São essencialmente objetos utilitários que dão resposta às necessidades quotidianas. As peças são quase exclusivamente fabricadas no século XX e foram recolhidas pelo doador na época de 70. São, na sua maioria, peças portuguesas provenientes de várias unidades industriais do país, grande parte já não se encontrando em funcionamento. Marcam uma época de forte tradição de fabrico cerâmico influenciado por técnicas, estilos e motivos estrangeiros. Nesta exposição encontram-se serviços de chá, café e bules fabricados desde finais do séc. XIX até meados do séc. XX. As peças foram fabricadas em fábricas portuguesas, nomeadamente, Vista Alegre, Fábrica de Loiça de Sacavém, Companhia das Fábricas Cerâmica Lusitânia, Empresa Electro-Cerâmica do Candal e Sociedade de Porcelanas de Coimbra.

Visite a exposição e se estiver interessado em conhecer a restante coleção, contacte os Serviços de Biblioteca, Informação Documental e Museologia da UA para uma visita à nossa reserva museológica.

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9as Jornadas de História Local e Património Documental – Aveiro, 2015

No passado dia 4 de dezembro, realizaram-se no edifício da Antiga Capitania, as 9as Jornadas de História Local e Património Documental. Uma organização da ADERAV e Câmara Municipal de Aveiro, que contou com a presença de vários especialistas que apresentaram a sua comunicação subordinada ao tema “A Cerâmica em Aveiro: matéria, criação e expressão”.

Os SBIDM (área de museologia) da Universidade de Aveiro, na pessoa da Dra Ana Bela Martins (diretora de serviços), apresentaram a sua comunicação: “A coleção de cerâmica das reservas museológicas da Universidade de Aveiro” – Ana Bela Martins e Susana Lopes. Esta foi uma oportunidade de apresentar as diversas coleções que têm integrado o património da UA.

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Fotografias retiradas de Jornadas de História Local e Património Documental – Aveiro

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Património Imaterial da Humanidade – Música, o Português e o Mundo

Cante Alentejano

O Cante Alentejano tornou-se uma mais-valia para o desenvolvimento do Alentejo, com a classificação como Património Imaterial da Humanidade, a 27 de novembro de 2014 (há um ano).

Esta denominação trouxe reconhecimento mundial. Começou-se a dar um enfoque de maior exponencial não só à região, como à sua cultura e aos seus oriundos.

Notabiliza-se o facto de ser um canto coletivo, sem recurso a instrumentos.

Desta forma singela e em jeito das suas origens, além de outros no seio da nossa comunidade UA, reforça as do nosso ilustríssimo Reitor, e também a destacar as do doador José Moças, desta vastíssima coleção, a quem desde já, os SBIDM agradecem, bem como a permissão da publicação na íntegra, de um exemplo, de Cante Alentejano!

Fado, do latim fatum, destino…

O Fado é Património Imaterial da Humanidade segundo decisão tomada, no dia 27 de novembro de 2011 (há cinco anos), durante o VI Comité Intergovernamental da Organização da ONU para a Educação, Ciência e Cultura – UNESCO.

Os SBIDM da Universidade de Aveiro, de forma a lembrar o 4º Aniversário de Património Imaterial da Humanidade, resolveram selecionar na coleção Goma-Laca alguns dos principais fadistas dos séculos XIX/XX. Dentro da panóplia de artistas foram selecionados: Maria Severa (1820-1846); Augusto Hilário (1864-1896); Alfredo Marceneiro (1891-1982); António Menano (1895-1969); Hermínia Silva (1907-1993). Amália Rodrigues (1920-1999) teve a honorabilidade de levar o fado e a música portuguesa, além-fronteiras.

Outros que mesmo ao longo da história, foram gravando alguns fados, mas que por variadíssimas razões acabaram por passar incógnitos, aqui também muito deles ficam sem ser referenciados. No entanto, existem inúmeras opções para futuras referências, que constam desta distinta coleção, não só a nível patrimonial, mas também a nível cultural.

Em jeito de conclusão, referimos dois homologados Fados, não só a nível de referência, mas também a todos os outros níveis: Fado de Lisboa, e Fado de Coimbra.

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Peça do mês – novembro 2015

Inst. proprietária – Universidade de Aveiro
Categoria – Equipamento e utensílios
Denominação – Baco (caixa de madeira)
Data de manufactura – séc- XX
Medidas – alt. 6 cm.; larg. 10 cm.; comp. 13 cm.
Autor e doador – Joaquim Domingos Capela
Descrição – Com base retangular e tampa plana, folheada a pau-santo, decorada em ziguezague com pau-santo/faia/pau-rosa, orlada com faia, polida com verniz goma laca (v.g.l.) e forrada com veludo azul.

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